Professor viraliza pulando corda com aluno cadeirante: "Me sinto honrado"
João Hoffman, um personal trainer e professor de educação física de Taubaté (São Paulo), emocionou a web com um vídeo em que aparece pulando corda com Heitor, um de seus alunos em uma escola da rede pública da cidade do interior.
No registro, que já acumulou mais de 900 mil visualizações no Facebook e foi compartilhado 18 mil vezes, Hoffman carrega o garoto de sete anos de idade, que é cadeirante.
"'Tio! Queria muito pular corda... Você pode pular comigo?' Aquela intimada que é praticamente impossível de dizer não", escreveu ele na legenda da postagem. "Obrigado Senhor por minha saúde e por me usar para trazer alegria para a vida dessa criançada!".
Em entrevista a Universa, João falou sobre sobre sua relação com Heitor e com outros alunos portadores de necessidades especiais. "Eu tento elaborar uma aula onde eu possa atender todos eles, com ou sem necessidades especiais", contou.
"Quando eu me deparo com alguma situação em que eles possam ser excluídos, eu acabo intervindo para adaptar a brincadeira, ou eu mesmo entro para ajudar, como você pode ver no vídeo", disse ainda.
Gratidão além das palavras
Outro registro na conta do professor o mostra ajudando Heitor em uma brincadeira de pega-pega. Para João, que também atende alunos no espectro do autismo na mesma escola em Taubaté, fazer este trabalho não é só um prazer: é uma honra.
"Eu me sinto honrado em poder participar desse tipo de trabalho. Me sinto extremamente abençoado por ter essa ferramenta na mão. É muito gratificante, porque quando a gente vê o resultado, não dá para descrever em palavras. Só estando na minha pele para entender", contou.
O professor apontou que as escolas da rede pública, e os professores de forma individual, têm se mostrado mais abertos à inclusão de alunos com necessidades especiais.
"De tempos para cá tem melhorado muito a inclusão. Eu acredito que ainda falta um pouco de força de vontade e iniciativas [oficiais], mas tenho visto muito mais" comentou.
"Com meus colegas aqui [da escola], não tenho o que reclamar. Todos trabalham com isso. Cada um dentro de sua limitação, é claro, de sua possibilidade. É muito positivo ver isso", completou.
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