Gio Ewbank não fala com cunhado. Conviver com a família do par é obrigação?
A apresentadora Giovanna Ewbank, que costuma exaltar a família e publicar fotos dela para seus milhões de seguidores nas redes sociais, afirmou que não fala mais com o cunhado, o funcionário público Thiago Gagliasso. "Eu não falo sobre [a briga familiar], porque não falo com ele. Então não tem por que falar de uma coisa que não faz parte da minha vida", disse em entrevista à Folha de S.Paulo publicada neste domingo (17), em que também aborda carreira, autoestima e maternidade.
Giovanna e o cunhado tiveram um desentendimento que repercutiu na mídia no ano passado. Na época, o rapaz divulgou no Instagram trechos de uma suposta conversa com a cunhada, na qual ela dava a entender que Thiago não era grato à ajuda financeira que recebia do marido de Giovanna, o ator Bruno Gagliasso. Especulou-se também que a briga tenha sido motivada por desavenças políticas, uma vez que Giovanna e Bruno aderiram à campanha "Ele não", enquanto o rapaz declarou apoio ao então candidato a presidente Jair Bolsonaro.
Como a apresentadora, há quem sinta dificuldade em conviver com um ou mais familiares do parceiro. A seguir, especialistas ensinam como não permitir que o assunto atrapalhe a relação:
Determinação de limites
Gláucia Diniz, pesquisadora e professora do programa de pós-graduação em Psicologia Clínica e Cultura da UnB opina que a civilidade deve prevalecer. "Respeitar e conviver de modo cordial com a família do outro é necessário, pois em geral estas são pessoas importantes na vida do par." Em razão dos eventos familiares, pode inclusive ser difícil cortar completamente o convívio. Isso não quer dizer, entretanto, que tudo deva ser tolerado. "É possível, por exemplo, negociar a frequência da participação nesses encontros e até se você precisa estar presente em todos ou não", indica Gisel Casali Robalinho, professora do Centro Universitário Adventista de São Paulo.
Afastamento individual
Se cortar a relação com alguém da família for inevitável, é importante lembrar que esta é uma decisão individual. "Não se pode desejar que a outra pessoa vire as costas para os parentes", diz Denise. Fazer isso seria como rejeitar o passado do parceiro, algo que pode gerar atritos e mágoas. De acordo com as profissionais, vale a pena chegar ao meio termo, pois quem sai fortalecido da situação é o casal: como cada pessoa chega a uma relação com suas próprias crenças e costumes, conciliar as desavenças é essencial para que o compromisso continue forte.
* Com informações da matéria Conviver com a família do parceiro não pode ser obrigação, publicada em 27 de julho de 2014.
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