Campanha pede que crianças a partir de 5 aprendam questões LGBT na escola
Uma campanha perpetrada pela ONG Stonewall, do Reino Unido, pede que escolas primárias ensinem crianças sobre questões ligadas ao movimento LGBT em todas as disciplinas a partir dos cinco anos de idade.
O grupo lançou uma cartilha com orientações explicando como essas discussões podem acontecer em sala de aula. A abordagem depende da idade da criança e o tema pode ser inserido em diferentes disciplinas, não exatamente nas que tratem de sexualidade ou de orientação sexual.
Uma das sugestões é que os professores usem a bandeira colorida para ensinar as crianças, de maneira lúdica, o significado de cada uma das cores. Segundo o jornal britânico Daily Mail, outra sugestão é a de se tratar o tema nas aulas de matemática com perguntas como "quantos biscoitos do casamento de Fatima e Shanika sobraram?", como uma maneira de naturalizar as relações homoafetivas.
Ainda segundo a publicação, o grupo afirma que o guia, chamado Criando um Currículo Primário Inclusivo para LGTBs, "é gratuito para professores de escolas primárias que desejam tornar suas salas de aula inclusivas e que queiram aceitar todos os jovens".
Para promover a campanha, o grupo ainda usou frases de crianças que sentem falta desse tipo de abordagem em suas escolas. "Dói que a escola não queira falar sobre isso", escreveu Alexandra, de 11 anos.
Segundo a entidade, 45% dos alunos LGBT sofrem bullying nas escolas, e afirma que é menos provável que as intimidações aconteçam se outras rianças aprenderem sobre os problemas que gays, lésbicas, bi e transsexuais enfrentam.
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