Como equilibrar tempo que jovens passam no Instagram? Um guia para os pais
Gerar conteúdo para o feed e para os Stories do Instagram, além de likes e comentários, prende jovens e adultos na rede social. Passamos horas descendo a tela para ver as fotos das pessoas que seguem ou "pedindo biscoito" na rede.
Como equilibrar o tempo de uso e não deixar que a "vida instagramável" se torne uma meta inalcançável e que prejudique nossa saúde mental? Parece ser difícil, mas a própria plataforma lançou guias para que o uso do Instagram seja mais saudável.
O "#DigitalSemPressão" reúne cartilhas para que adolescentes, pais e responsáveis estejam atentos sobre o bem-estar emocional dentro das redes. Separamos as principais dicas para conseguir falar com os filhos sobre a segurança e dosar o tempo na rede.
Usando o Instagram com equilíbrio: "Digital sem Pressão"
Como falar das redes sociais com os filhos
Pensar primeiro, postar depois: é importante analisar com o jovem que tipos de sentimentos e informações ele está colocando nas redes; lembrando que qualquer conteúdo publicado pode ficar na internet para sempre.
Não compare sua vida com a dos outros: é preciso entender que ninguém tem a vida "perfeitinha" que vende no Instagram e se comparar pode gerar ansiedade e frustração. Com o jovem, "você também pode conversar sobre o processo de criação de uma vida online 'perfeita' e sobre os aspectos positivos de outros momentos da vida de uma pessoa", explica o Instagram.
Bullying na internet: Se alguém está sofrendo com bullying ou agressões no Instagram, vale a pena reportar à rede social. Há uma ferramenta no aplicativo para que qualquer pessoa possa denunciar comportamentos preocupantes. "Use essa oportunidade para falar sobre o que fazer quando uma pessoa parecer enfrentar algum desequilíbrio emocional", orienta a plataforma.
De olho na privacidade: é possível escolher entre ter uma conta pública ou privada, desativar a opção "Mostrar status da atividade" para que os amigos não vejam quando ele está online. O Instagram sugere que aconteça uma conversa entre responsáveis e adolescentes para entender qual é a melhor forma de deixar o perfil na rede.
Dá para bloquear, silenciar e restringir: deixar de seguir, restringir algumas pessoas (os comentários delas não serão exibidos publicamente, por exemplo) ou silenciar as publicações no feed e os Stories das pessoas.
Seguir quem te inspira: é importante seguir perfis que sejam parecidos e que não estimulem ainda mais a comparação de vidas e hábitos. Também vale estimular um "unfollow do bem" para que a pressão de se sentir igual a algumas pessoas diminua.
Ferramentas do Instagram podem te ajudar
Dentro do Instagram, algumas ferramentas também podem ajudar a gerenciar o tempo dentro da rede social:
- No Painel "Sua Atividade", é possível ver quanto tempo você passou no Instagram no último dia e semana, além de seu tempo médio diário no aplicativo. Toque e segure as barras azuis para ver quanto tempo você passou na plataforma em um determinado dia.
- No lembrete diário, é possível definir um limite de tempo para ficar no Instagram. Na hora de definir isso, estipule junto com seu filho.
- Esconda as notificações que pipocam na tela do celular, para diminuir a ansiedade. Para isso, acesse "Silenciar notificações push", definindo o recurso por um tempo predefinido. Também é possível configurar as notificações para receber mensagens de um grupo de estudo, mas não de publicações de festas.
- Quando chega no "Isso é tudo". Se o jovem vê todo o feed desde o último acesso que fez, aparecerá essa mensagem. É a hora de rever se é tão necessário assim ficar atualizado sobre tudo o que acontece na linha do tempo.
Comportamento dentro e fora das redes: no que reparar?
O Instagram ainda sugere que os pais ou responsáveis fiquem de olho no comportamento do jovem offline: ele tem um grupo ou pelo menos um amigo com quem gosta de estar junto? Se relacionar com os melhores amigos fazem o adolescente se sentir animado ou "neutro"? Se ele volta de um encontro triste, pode ser um sinal de alerta.
Se você também é bastante conectado em telas, tentar realizar atividades "off-line" e chamar o jovem para participar pode ser uma boa forma de diminuir o tempo de acesso.
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