De bem com Bonner: como conviver com a atual do ex, como Fátima fez?
Final de ano é um período que por si só costuma reunir famílias e amigos — e é possível que, no balaio, entrem pessoas que um dia já foram casados e hoje têm outro relacionamento. No final de semana, Fátima Bernardes posou em foto com seu ex-marido, William Bonner, e com a esposa atual dele, Natasha Dantas. A fotografia foi tirada após espetáculo de dança da jornalista e da filha do ex-casal e levantou a questão: como se dar bem com a atual do ex?
Se dar bem com a atual do ex
Construir uma história depois que o relacionamento acaba nem sempre é fácil. Há pessoas que preferem ignorar o ex — como fizeram os atores Paolla Oliveira e Joaquim Lopes em um evento —; outras, lidam bem com o fato de estar no mesmo lugar que o ex-parceiro.
Fato é que aprender a lidar com a companheira ou companheiro atual do ex também pode fazer parte desse desafio. Afinal, é mais comum que se sinta "raiva da atual", certo? De onde vem esse sentimento? Consultamos a coach e palestrante do programa Bem Separadas, especialista em superação pós-separação, Valéria Ruiz, para falar sobre o tema.
Por que a gente aprende a não gostar da atual?
"É comum que a gente reproduza a questão de competitividade que colocaram para nós, mulheres; estamos aprendendo que não precisa ser assim. Também pode ainda ter um sentimento pelo outro. Então, fica difícil ver a pessoa com quem a gente gostaria de estar com outra", avalia a coach.
Esse sentimento, segundo Valéria, pode nascer de uma semente — ligada à autoestima — que se desenvolve internamente caso fiquemos por muito tempo "olhando para fora", sem olhar para os processos emocionais que acontecem após a separação: a comparação com os outros.
"É quando a mulher passa a ver só que ele a trocou, que a outra é melhor que ela. A saída para ressignificar isso é o autoconhecimento", pondera. Enxergar suas qualidades e especialmente focar em sua própria vida, em vez de dedicar energia à análise do relacionamento atual do ex, são bons exercícios para superar essas sensações.
Superar a seu tempo e entender que "a vida continua"
A relação de Fátima com Bonner e Natasha, no entanto, não deve criar expectativas em ninguém para que se supere o término do relacionamento ou que se aceite rapidamente a nova parceria do outro.
"Não se deve tirar a validade da dor, mas é preciso olhar o lado positivo da coisa. Acontece que gente ainda se surpreende com esse tipo de boa relação porque temos dificuldade de entender que fechar ciclos não é sinônimo de fracasso. Há outra ideia que pode contribuir com isso: quando as pessoas se relacionam por posse e não por amor, podem só ver a situação como 'ele era meu e agora está com outra pessoa'".
Parar para reavaliar o que ficou de resquícios — materiais e imateriais — da relação pode ajudar a se desvencilhar dessas impressões.
"Independentemente do tempo em que se esteve junto, é perceber o que o relacionamento trouxe de coisas boas, agradecer e seguir em frente. Já quem tem filhos, por exemplo, pode avaliar: quero ser legal e grata à pessoa que convive com eles, no final de semana, por exemplo, ou ter uma convivência ruim? É escolher: ter razão ou feliz?", avalia Valéria.
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