Alessandra Ambrósio sobre desfile de Victoria's Secret: "Tudo tem seu fim"
A super top Alessandra Ambrósio inaugurou nesta semana, em São Paulo, o espaço de sua marca de moda praia, a GAL Floripa, na multimarcas CJ Mares, no Shopping Cidade Jardim. A etiqueta, criada pela top ao lado de sua irmã Aline Ambrosio e a melhor amiga, Gisele Cória, é resultado de um sonho de infância. "Sempre quisemos ter a nossa própria marca, desde crianças. Então é um sonho realizado", conta a modelo em bate-papo com Universa.
Com duas coleções já lançadas, a GAL Floripa é a primeira empreitada de Alessandra Ambrósio como empresária de moda. Antes disso, a top era conhecida pelos seus desfiles por marcas como a Victoria's Secret, cujo evento de moda, que misturava show de música com desfile de lingerie, foi cancelado neste ano. Por isso, é impossível ela não comentar como o fim da atração a ensinou um pouco sobre o mercado no qual ela está estreando. "Fico triste [com o cancelamento], mas a gente entende que, assim como tudo na vida, as coisas têm um começo, meio e fim."
Além de ser uma festa para modelos que participavam, Alessandra lembra que o Victoria's Secret Fashion Show era, também, um grande evento para seus amigos próximos. "Nós fazíamos uma festa do pijama, em que a gente se reunia para assistir à transmissão do desfile. Já tinha virado a nossa tradição". Mas a top não acha que este seja "o fim do mundo". "A gente não sabe o que pode acontecer amanhã. Eles podem voltar com alguma inovação."
Garota de Florianópolis
Por ser a primeira vez que Alessandra cria a própria marca, ela conta que todo o processo foi grande desafio. "Fizemos tudo sozinhas, aprendemos na marra." Apesar de não saber como colocar uma etiqueta em pé, Ambrósio já tinha muito claro em sua cabeça o que a GAL Floripa deveria passar em suas peças. "Ela é a garota de Florianópolis: descolada, ligada com a natureza", descreve.
Atualmente, a marca tem duas coleções lançadas e conta com dois modelos de biquínis e três de maiô, divididos em diferentes tonalidades. Cada peça custa entre R$ 250 e R$ 458. A calcinha tem o tamanho brasileiro, que, diz ela, está se tornando cada vez mais popular no mercado internacional. "É a consequência de um mundo mais globalizado."
Porém, além do tamanho, ela também fez questão que a produção dos tops, calcinhas e peças únicas tivessem mão de obra do Brasil. "Queria criar empregos no meu país e trabalhar com as mulheres daqui, que sabem fazer um biquíni como ninguém." A modelo diz, ainda, que pretende contemplar mulheres que desempenham várias funções. "Meu modelo favorito é o Gaya, que tem esse top um pouco maior, porque me dá a liberdade de brincar com os meus filhos na praia e, à tarde, basta colocar um shortinho que estou pronta para praticar ioga, por exemplo."
Esta preocupação em criar peças que se adaptam ao dia a dia das consumidoras tem muito a ver com a ligação que ela tem a feminilidade. "É muito importante para a gente, tanto que o nosso símbolo é o do Sagrado Feminino. Além disso, queremos celebrar a união feminina. Afinal, somos uma marca criada por três mulheres que se gostam muito."
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.