Topo

Lily Allen sugere misoginia após vitória de Boris Johnson no Reino Unido

A cantora Lily Allen já declarou ter sofrido abuso sexual na indústria da música - Reprodução/Instagram
A cantora Lily Allen já declarou ter sofrido abuso sexual na indústria da música Imagem: Reprodução/Instagram

De Universa

14/12/2019 17h21

A cantora Lily Allen vem enfrentando severas críticas de seus seguidores após reclamar da vitória do conservador britânico, o premiê Boris Johnson, nas eleições parlamentares de quinta-feira (12). Ele derrotou o candidato do Partido Trabalhista Jeremy Corbyn. Por causa dos ataques, Lily excluiu sua conta do Twitter, e sugeriu profunda misoginia e racismo no Reino Unido.

"Eu deletei meu Twitter porque realmente acredito que essa plataforma tem dado voz para uma briga justa, e usam para espalhar desinformação e mentiras", explicou ela, para logo após dizer que também deseja deletar o Instagram.

Assim que saiu o resultado das eleições, a cantora postou em seu Instagram um emoji triste, com a legenda: "Alguns dizem que foi o Brexit, alguns dizem que foi o Jeremy (Corbyn). Pessoalmente, e eu sei que ninguém quer ouvir isso, acho que o racismo e a misoginia são tão profundos neste país e que Boris venceu por causa de sua atitude em relação a essas coisas e não apesar deles".

Logo em seguida, seus fãs criticaram sua postura. "Esse é um post completamente irresponsável, dado o número de seguidores que você tem. Você está especulando, e atitudes como essa estão causando ainda mais uma divisão no país, quando as pessoas deveriam se reunir depois que a democracia falou novamente".

Famosos também criticaram Lily, entre eles o apresentador de Good Morning, Piers Morgan, que escreveu: "Acho que falo pela Grã-Bretanha quando digo que Lily Allen não gosta daqui, por que ela não vai se f.?".

No início da campanha eleitoral, a artista também foi ridicularizada após postar um vídeo chorando por causa de um manifesto do líder do Partido Trabalhista Jeremy Corbyn, que amargou o pior resultado para seu partido desde 1935.

Em junho deste ano, a cantora declarou que "evitava ser uma mulher" por conta dos comentários do pai e de amigos sobre figuras femininas. Mãe de duas meninas, ela também revelou que já foi vítima de abuso sexual na indústria da música, e que ninguém nada fez.