Julgamento de Weinstein tem testemunha barrada e pedido de defesa negado
O julgamento do ex-produtor americano de cinema Harvey Weinstein por agressões sexuais começou hoje, em Nova York. Logo no primeiro dia, o juiz do caso barrou uma testemunha e pediu para a defesa deixar "as testemunhas em paz".
O juiz James Burke determinou que o detetive da polícia Nicholas DiGaudio não pode ser chamado para testemunhar. Em 2018, ele foi removido da investigação por violar o protocolo, ao instruir uma testemunha a excluir informações de seu telefone e não informar aos promotores de provas que seriam benéficas para a defesa.
Além disso, o juiz negou um pedido da defesa de isolar o júri até o final do julgamento. De acordo com o site Variety, o advogado de Weinstein, Arthur Aidala, argumentou que uma medida incomum seria necessária para garantir um julgamento justo.
Após a negativa, Burke apenas disse para a defesa "deixar as testemunhas em paz". E acrescentou: "Já será difícil o suficiente para obter um júri justo e imparcial. Nada disso ajudará a atingir esse objetivo".
A expectativa é que o julgamento se estenda por oito semanas e a sentença saia em março. Se for considerado culpado, o ex-magnata de Hollywood pegar a pena de prisão perpétua.
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