Mãe considera declarar filho não-binário após pressão da escola pelo cabelo
Bonnie Green está lutando para que o filho, Farouk James, mantenha o direito de manter os longos fios cacheados - uma de suas marcas registradas inclusive nas redes sociais, onde acumula milhares de seguidores.
Em entrevista ao site Metro, a fotógrafa, de 41 anos, revelou ter recebido a advertência de três escolas, as quais o filho já estudou, exigindo que ele se adequasse às "normas", ou seja, ter o cabelo curto.
Para evitar ainda mais esse constrangimento, Bonnie está considerando declarar o filho como não-binário.
"Não é justo para ele e para os outros meninos. Pais têm me ligado para dizer como tem sido traumatizante para os filhos o fato de serem obrigados a cortar o cabelo".
"Algumas crianças ficam arrasadas. Não é bom para a saúde mental deles, não vejo como isso pode ser positivo", acrescentou ela, reforçando que esse tipo de padrão foi estabelecido por instituições educacionais que separam alunos por gênero. "Se eu o matricular em uma escola mista, talvez não tenha esse problema. Tenho procurado brechas para incluí-lo de forma com que ele se sinta à vontade".
Quando questionada sobre a opinião do filho, a fotógrafa afirmou que ele considera cortar seu cabelo como "tirar um pedaço" do seu corpo: "Dois anos atrás, eu comecei a prepará-lo para a possibilidade de isso acontecer", relembrou.
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