Dar à luz sem saber que estava grávida, como jovem de MS: há riscos?
Um caso de uma jovem que descobriu que estava grávida um dia antes do parto, no Mato Grosso do Sul, voltou a gerar questionamentos entre mulheres que estão na idade fértil. Engravidar sem saber e descobrir a gestação pouco antes do parto é realmente possível?
O caso de Débora Julião Martins, que sentiu uma dor abdominal muito forte e, por essa razão, foi ao hospital (e foi aí que descobriu que esperava Téo) não é único. Universa já ouviu mulheres que, por terem menstruação— sendo a suspensão o indício mais comum associado à gravidez— desregulada, não sabiam que estavam gerando uma criança.
Há riscos em uma gravidez silenciosa? Entenda.
'Não sabia que estava grávida': entenda riscos de situação
Em entrevista à revista Crescer, na época em que revelou seu caso de "gravidez silenciosa", Débora contou que sentia cólicas e dores abdominais. Em um primeiro momento, foi ao hospital apenas para tentar aliviar os sintomas com medicamentos.
Para "desencargo de consciência", a equipe médica pediu para que ela fizesse um teste de gravidez. Assim, ela soube que estava na 39ª semana de gestação de Téo. À publicação, Débora contou que o parto foi normal e muito doloroso. Disse ainda que o recém-nascido é saudável.
Como isso é possível?
Em entrevista para Universa, a ginecologista Erica Mantelli explicou que, a bem da verdade, os sintomas da gravidez podem ser confundidos com os da TPM. "Os sintomas podem ser variados e inespecíficos, como náuseas, sonolência, dor nas mamas, cólicas, entre outros, que também podem ocorrer em situações como TPM", disse.
O fato de a mulher ter a barriga pequena na gravidez ou não identificar a mudança corporal nesta área por ser gorda também pode contribuir para que a gestação aconteça sem ser notada.
Há ainda a questão emocional da mulher, que por medo ou rejeição à gravidez, pode não se atentar às transformações do corpo desta fase da vida.
Riscos de estar grávida sem saber
Ter uma gravidez sem realizar acompanhamento médico — o pré-natal — pode ser um risco para a gestante e para o bebê. É com esse cuidado que a mulher se informará sobre o desenvolvimento do bebê, sobre dúvidas do parto, e, se necessário, fará exames para acompanhar aspectos como pressão arterial, diabetes, detecção de doenças, inclusive sexualmente transmissíveis, aumento e perda de peso, entre outros.
Segundo orientação do Ministério da Saúde, de 2000, o pré-natal adequado precisa ser iniciado até o quarto mês de gestação e ter, no mínimo, seis consultas de acompanhamento de gravidez.
Saber que está grávida também tem um forte impacto emocional e, por isso, o desconhecimento pode influenciar na forma com que a mulher viverá o pós-parto.
Com informações da matéria Eu não sabia que estava grávida...e nasceu! 3 casos de gravidez silenciosa.
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