Homens se autopromovem 33% mais do que mulheres com mesmo desempenho
Um estudo da Harvard Business Review divulgado em dezembro mostrou que a inequidade de gênero no mercado de trabalho afeta, também, a autopromoção. A pesquisa concluiu que homens, ao avaliarem o próprio desempenho, se dão uma nota 33% mais alta do que as mulheres que apresentam desempenho igual.
"Essa autopromoção valeu a pena: os trabalhadores que classificaram seu desempenho mais alto tiveram mais chances de serem contratados e receberam ofertas de salários mais altos", afirmam Christine Exley e Judd Kessler, professores da Universidade de Harvard e autores do estudo.
"O que levou essa diferença na autopromoção? Uma hipótese é que as mulheres são menos confiantes do que os homens. De fato, as mulheres em nosso estudo não confiaram em seu desempenho, e os homens estavam confiantes demais", escreveram.
Os pesquisadores questionam o motivo de essa diferença na autopromoção ser tão marcante e sugerem que poderia ver da "punição" dada a quem se promove demais: as mulheres seriam mais punidas por se vangloriarem do seu trabalho que os homens. Por isso, para não correr esse risco, preferem não admitir suas conquistas como eles.
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