Mulher não pode deixar de se arrumar? 5 falas machistas de Roberto Justus
Uma entrevista de Roberto Justus à Veja causou polêmica assim que foi divulgada. Nela, empresário e apresentador de 64 anos, casado com a modelo e influenciadora Ana Paula Siebert, de 31, deu sua opinião sobre relacionamentos, comportamento feminino e assédio. No entanto, muitas das suas falas foram consideradas problemáticas.
Elencamos as 5 frases mais controversas do apresentador durante a entrevista:
1. Mulheres de 50 anos "eram feias"
Roberto alegou que, graças aos recursos estéticos e de saúde, as mulheres na faixa dos 50 anos "ainda são muito interessantes". Segundo ele, antigamente, ao passar dos 50 anos, elas eram "velhas e feias", mas que "hoje são umas gatas". "Dá para fazer alguma coisa", ele completou.
2. A mulher não pode esquecer de se arrumar
Na visão de Roberto, o casal deve continuar se esforçando para manter a admiração um pelo outro. No seu caso, diz que usa enxaguante bucal antes de desejar bom dia à esposa. Já à mulher caberia o papel de se arrumar antes de o marido chegar em casa. "Depois de casados, ela acha que não precisa mais [se arrumar], e aparece de bobes no cabelo, toda desleixada. Isso vai desgastando a relação", disse.
3. Mulheres precisam da força masculina
Ao se referir à Ana Paula, Justus a definiu como uma mulher dinâmica e que gosta de trabalhar, mesmo não precisando. "Mas, mesmo com sua independência, eu falo que ela precisa da força masculina. O ombrinho do homem dá uma proteçãozinha", completou.
4. Só uma das partes pode ditar as regras da relação
O empresário deu a si mesmo o rótulo de alguém "que se acha o dono da verdade e da razão". E disse ainda que, quando conheceu a atual companheira, "listou regras básicas que os dois precisariam seguir para o relacionamento dar certo" — com as quais ela teria concordado.
5. O homem não pode mais paquerar a mulher
Confundindo a diferença entre assédio e cantada, Justos afirmou que "o mundo está muito chato", dizendo que "não se pode mais falar nem fazer nada". Disse ainda que homens não podem mais paquerar mulheres. "Na minha época, quando a mulher passava em frente a uma construção e o cara assobiava, ela via como algo lisonjeiro. Hoje, dar uma cantada é assédio sexual", opinou.
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