Topo

O retorno de "Sabrina": atriz se identifica com o feminismo da personagem

Kiernan Shipka em "O Mundo Sombrio de Sabrina" - Divulgação
Kiernan Shipka em "O Mundo Sombrio de Sabrina" Imagem: Divulgação

De Universa

24/01/2020 12h40

Se você conhece algum fã de "O Mundo Sombrio de Sabrina" não ouse procurá-lo nesta sexta-feira (24). A série volta hoje à Netflix para sua parte 3 e a internet não está nem sabendo processar essa informação. O nome da personagem de Kiernan Shipka, 20, se manteve no topo dos Trends do Twitter durante toda manhã.

Rolou até dancinha para celebrar o feito.

"Sabrina empoderada"

Na série americana, que estreou em 2018, Sabrina está no ensino médio e usa seus poderes para brigar pela liberdade dela, da família e amigos. Ela queria viver uma vida normal, mas desde o seu nascimento tem deveres a cumprir com a escuridão e não consegue fugir disso.

Numa entrevista ao "National Post", Kiernan disse que achava "incrível" o tom feminista na série. Ela, eleita uma das 25 maiores influenciadoras adolescentes em 2014, afirmou se identificar com as atitudes feministas da bruxa:

"É muito bom fazer parte de um projeto que se alinha muito fortemente ao que eu acredito, tanto quanto ao empoderamento feminino e todo esse tipo de coisa".

Ao site "Bloody Disgusting", ela afirmou ainda: "Tem esses elementos de empoderamento e ativismo femininos que eu acho realmente importantes e impressionantes, porque eles alcançarão um amplo público de pessoas".

Em 2019, durante entrevista à "Glamour" americana, ela chamou de sorte ter crescido fazendo a série "Mad Man" que, para ela, tratava os dramas femininos com profundidade. Kiernan tinha apenas seis anos quando apareceu na obra, que terminou em 2015. Nela, a atriz deu vida a Sally Draper, uma criança negligenciada pelos pais que cresce e se torna uma adolescente que começa a vê-los com outros olhos.

"Tenho sorte de ter crescido em uma série que realmente defendia mulheres e as retratava como personagens multidimensionais", reflete ela. "Eu não estava vendo estereótipos femininos sendo retratados ao meu redor. Eu estava vendo mulheres passando por muita coisa, sendo retratadas com tanta profundidade, emoção, falhas, inseguranças, poder e força. Então, eu sinto que cresci em uma bolha que era muito feminista por natureza. Não foi até eu começar a ficar um pouco mais velho, que comecei a olhar em volta e perceber que esse não é o caso em todos os lugares. Essa é o ponto de "Mad Men", que realmente destacou a desigualdade que as mulheres estavam enfrentando e ainda estão enfrentando hoje, de muitas maneiras".