Silvia Pfeiffer "parou tudo por 2 meses" para ajudar filha após bariátrica
Ícone das passarelas e da TV, Silvia Pfeiffer está pronta para voltar aos holofotes. Em entrevista à Vogue, a modelo e atriz disse que retornou ao Brasil após uma temporada em Portugal, e contou que "parou a vida por dois meses" para ajudar a filha na recuperação da cirurgia bariátrica.
"A bariátrica é uma cirurgia invasiva, muito delicada, complexa, necessita acompanhamento psicológico, nutricional e amparo afetivo. É necessário estar bem certo se quer fazer, se é o caso de fazer, com quem fazer. É preciso escolher um bom profissional e ter conhecimento da complexidade do pós-cirúrgico", recomendou ela.
"Eu ajudei dando suporte psicológico, muito carinho, estando sempre presente e atenta. Parei minha vida por quase dois meses para estar com ela para o que fosse necessário", confessou.
Beleza e saúde
Aos 61 anos, Pfeiffer disse que vê o tempo passar "sem muitos dramas".
"Acho que o mental e o espiritual são muito importantes. Melhor pensarmos no que podemos ainda realizar, aceitarmos nossas limitações, inclusive físicas, reconhecermos nossas conquistas, agradecermos a vida e aproveitarmos cada segundo", definiu.
Os cuidados, no entanto, são muitos. "Tenho uma alimentação muito saudável desde os 18 anos, bebo muita água, faço exercício físico — preciso fazer mais. Além de ter um bom DNA", brincou.
Sobre plásticas e dietas, ela falou sem neuras. "Fiz pequenos procedimentos, como corretivo mesmo, preenchimento, botox e peeling químico", enumerou. "Não consigo fazer nenhuma dieta rígida Como de tudo um pouco, nas horas certas e sempre comida feita em casa"
"Sou rainha das marmitas há muitos anos!", completou.
O novo mundo da moda
Dos anos 1980 para cá, Pfeiffer viu o mundo da moda se transformar completamente com a tecnologia.
"Minha época foi totalmente diferente. Éramos mais 'distantes', as mídias sociais modificaram os mecanismos de assimilação, influência e abrangência de uma modelo, assim como de outras várias profissões", comentou.
Pfeiffer também lamentou que, na sua avaliação, a ditadura da magreza afete mais as modelos de hoje do que da sua época. "Tudo que acontecia, atingia menos pessoas, numa velocidade menor. O impacto era mais 'sutil', era menos presente, menos massificante do que hoje", explicou.
"O poder das mídias exacerbou a busca pelos perfis ideais. Mas acredito e desejo que o conhecimento por opções e posicionamentos mais saudáveis também nos influenciem por estas mesmas mídias", finalizou.
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