Cantora Preta Ferreira relata ter sofrido caso de racismo em aeroporto
Em seu perfil do Instagram, a cantora Preta Ferreira fez ontem uma denúncia de racismo contra a companhia aérea Gol. Ela relatou ter sido impedida de fazer o procedimento de check in, no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, por ter tentado embarcar sem o cartão de crédito utilizado na compra das passagens para Salvador, que era da empresa que agencia sua carreira.
Para não perder seus compromissos profissionais na capital baiana, Preta acabou comprando outra passagem na hora, dessa vez em seu cartão de débito. O caso, segundo ela, teria sido uma demonstração clara de racismo por parte da Gol. "Mulher preta não pode ter agente, não pode viajar de avião para fazer show ou dar palestra", denuncia.
A cantora Ana Cañas comentou na postagem de Preta Ferreira dizendo que o procedimento da companhia não foi o padrão. "Que surreal isso, sempre embarquei com passagens compradas em outros cartões, produção ou empresária".
Outras companheiras de profissão de Preta, como Marina Lima e Tiê, também demonstraram apoio nos comentários.
Universa entrou em contato com a assessoria de imprensa da Gol, que informou que a empresa "não compactua com quaisquer atitudes discriminatórias e preza pelo respeito e pela valorização das pessoas". A companhia aérea ainda reforçou que a prática não tem qualquer ligação com atos de racismo.
Confira a nota completa da Gol:
"A GOL reitera que não compactua com quaisquer atitudes discriminatórias e preza pelo respeito e pela valorização das pessoas.
Nesta quarta-feira (5/2), a Cliente não pôde fazer o check-in, no aeroporto de Congonhas (São Paulo), antes da verificação dos documentos fornecidos na compra do bilhete, pelo fato de nenhum dos nomes envolvidos ser titular do cartão de crédito utilizado.
Com isso, foi exigido o acionamento de procedimentos de checagem de informações, descritos no contrato de transporte aéreo (https://www.voegol.com.br/pt/contrato-de-transporte-aereo), explicitados no artigo 1.3, item XIII.
Reforçamos que a prática não tem qualquer ligação com atos de racismo, sendo uma política de segurança aplicada em casos em que a compra é efetuada com cartão de crédito de terceiros. Esse procedimento é normal no ambiente de e-commerce visando a proteção do portador do cartão de crédito".
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