Minorias continuam sub representadas nos bastidores dos filmes, diz estudo
A indústria cinematográfica tem feito um esforço para colocar mulheres e outras minorias como protagonistas de filmes.
Para efeito de comparação, O Rei Leão, Aladdin e Capitã marvel, três das maiores bilheterias de 2019, são filmes protagonizados por mulheres, pessoas negras e árabe.
Ainda assim, um novo estudo feito pela Universidade da Califórnia (Ucla) mostra que a representatividade só está ganhando força em frente às câmeras e não chega até os bastidores.
Em dois dos três casos citados acima, os diretores eram homens brancos. Guy Ritchie dirigiu Aladdin e Jon Favreau dirigiu O Rei Leão.
O estudo intitulado "Hollywood Diversity Report 2020: A Tale of Two Hollywoods" (Relatório de Diversidade de Hollywood 2020: Um Conto de Duas Hollywoods, em tradução livre) foi coordenado pelos professores Darnell Hunt e Ana-Christina Ramón avaliou 200 principais lançamentos do cinema em 2018 e 2019.
Os pesquisadores descobriram uma queda no número de diretores de outras etnias.
Em 2011, 12,2% dos diretores de filmes lançados nos EUA eram pessoas não brancas. O número subia ano e ano e alcançou 19,3% em 2018.
Porém, no ano passado, apenas 14,4% dos diretores eram latinos, negros e asiáticos.
Os diretores negros são a maioria entre as minorias. Eles dirigiram 10,7% dos maiores filmes em 2018 e 5,5% em 2019.
Já os asiáticos ocuparam a cadeira de diretor em 4,3% dos filmes de 2018 e 3,4% em 2019. Os diretores de origem latina inverteram a lógica e dirigiram mais filmes em 2019 que no ano anterior, sendo 0,7% e 2,1%, respectivamente.
Enquanto isso, os diretores indígenas não dirigiram nenhum dos 200 maiores filmes dos EUA em nenhum dos dois anos.
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