Modelos fazem carta para Victoria's Secret em meio a acusações de assédio
Uma carta aberta assinada por mais de 100 modelos insta a Victorias's Secret a tomar uma atitude para acabar com sua "cultura de abuso e assédio". O documento, escrito pela Model Alliance, uma organização sem fins lucrativos que defende a proteção de modelos — surgiu após investigação do New York Times intitulada "Anjos no inferno: a cultura da misoginia dentro da Victoria's Secret".
A reportagem trouxe entrevistas com 30 pessoas, entre ex-executivos, funcionários e modelos da marca que alegaram má conduta sexual e assédio e retaliação contra quem apresentasse queixas.
Entre as modelos que exigiram ação estão Amber Valletta, Christy Turlington, Edie Campbell e Iskra Lawrence. A carta foi endereçada ao CEO da marca, John Mehas.
A Model Alliance afirma no documento que "esse momento pode ser um alerta para a Victoria's Secret" e uma oportunidade para a marca "dar passos significativos para acabar com esses abusos", que incluem body shaming - depreciação do corpo — uso não autorizado das imagens das modelos e pressões para posar nua.
Em resposta às alegações descritas no relatório do The New York Times, um porta-voz da L Brands, controladora da marca, disse que a empresa "fez progressos significativos" nas práticas de conformidade e no local de trabalho.
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