Mariana Ximenes defende Bruna Marquezine sobre magreza: "É um mulheraço"
A atriz Mariana Ximenes defendeu ontem a também atriz Bruna Marquezine dos ataques que ela tem sofrido nas redes sociais, que a acusam de estar "magra demais". "A Bruna está linda e é linda. É um mulheraço", disse Mariana. "Por que as pessoas não tomam conta das próprias vidas? Deve dar trabalho olhar para si mesmo", afirmou
Mariana Ximenes participou ontem de um bate papo feito pelo movimento #BlusaSemAlça, da campanha "Liberdade é básico", da Hering, que quer acabar com o termo "tomara-que-caia" no vocabulário da moda.
"Temos que tomar consciência do que somos. Podemos olhar e admirar o outro, mas nunca cobiçar e julgar. Como disse o [estilista] Dudu Bertholini, se você julga o outro, você se enxerga julgado. Vamos ter mais leveza nessa vida, mais liberdade."
A atriz defende uma beleza plural, com saúde, que respeite todos os corpos. "Como de tudo, faço exercício e sou saudável", disse Mariana. "Temos belezas de todas as formas. Não pode se aprisionar em uma só [forma]. Olha a [cantora] Preta Gil nas redes dela. E a capa com a Elza Soares, que estava deslumbrante? Sou aberta à diversidade."
Mariana se declara feminista e acredita que olhar para o cotidiano é o passo para que mudanças aconteçam e posicionamentos sejam tomados. "Precisamos olhar para o dia a dia com uma consciência do que não se pode falar mais. O conhecimento traz força. É tomar consciência mesmo, não aceitar mais algo que te desrespeite. Te incomodou? Bateu esquisito? Então é desrespeito", falou.
"As pessoas pensam que ser feminista é ser agressiva, não ter um jeito de se colocar. Tudo é questão de delicadeza, jeito. É olhar no olho e colocar suas ideias e questões", completou Mariana.
Durante o evento, a atriz lembrou de um momento importante para o seu guarda-roupa, quando decidiu usar um look de tapete vermelho como forma de protesto. Em vez de usar um modelo pronto de grife, criou em conjunto com uma marca um vestido-protesto.
Na ocasião, ela protestou contra a retirada de cartazes de filmes nacionais que estavam expostos nos corredores da Ancine (Agência Nacional de Cinema). "Em vez de vestir grandes marcas para apresentar o Festival de Cinema do Rio de Janeiro, no ano passado, usei um "vestido cartaz". Isso foi uma tomada de consciência porque foi uma ideia minha e consegui realizar", diz. "A roupa tinha que conversar com o contexto político", explicou.
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