Mulheres assediadas terão acesso a câmeras de segurança em estádios do RJ
Resumo da notícia
- Lei aprovada hoje na Alerj garante que vítimas tenham acesso imediato às gravações e usem as imagens como prova na hora de denunciar a agressão
- Norma prevê, ainda, que estádios do Rio de Janeiro veiculem informações sobre assédio e violência sexual no intervalo dos jogos
Foi aprovada hoje na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro uma lei que pode tornar os estádios de futebol do estado mais inclusivos às torcedoras.
Segundo a nova norma, mulheres assediadas nas arquibancadas terão acesso imediato às câmeras de segurança para identificar o agressor e o momento da agressão. A medida garante provas às vítimas que decidirem denunciar a agressão aos órgãos públicos.
Além disso, a lei obriga a administração dos estádios a veicular informações sobre o assédio e a violência sexual, as políticas públicas em vigor e os telefones de órgãos de acolhimento às vítimas.
Essas informações podem ser transmitidas por meio de cartazes, telões e ou outros meios de comunicação durante os intervalos dos jogos.
O projeto foi proposto em 2019 pela deputada Dani Monteiro (PSOL-RJ).
"Ouvimos muitos relatos de e sobre mulheres que já deixaram de ir ao estádio por conta do medo de estarem sozinhas naquele espaço, por serem vistas como meros 'adereços' em vez de serem respeitadas como torcedoras legítimas", disse a parlamentar, em comunicado à imprensa. "A ideia é que nós sejamos de fato acolhidas, que tenhamos informações claras sobre como agir diante de um caso de violência".
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