Robô vai monitorar ações sobre direito das mulheres no Congresso; conheça
Um robô que vasculha toneladas de leis para ajudar as mulheres brasileiras não é coisa do futuro. Na realidade, já está ao vivo na internet.
O robô "Elas no Congresso", com lançamento previsto para este domingo, Dia Internacional da Mulher, vai divulgar projetos de lei da Câmara dos Deputados e Senado em Brasília. O bot filtra assuntos de interesse das mulheres: violência doméstica, licença-maternidade, aborto, guarda dos filhos e amamentação.
Os projetos são compartilhados e acessíveis no Twitter. Hoje, mais de 2.000 textos e matérias sobre direitos das mulheres estão circulando ou parados no Congresso Nacional.
"A grande missão desse projeto é tornar o monitoramento legislativo mais acessível para a sociedade em geral, para a imprensa e para organizações que advogam por esses temas e criam estratégias de mobilização e incidência", diz Bárbara Libório, gerente do projeto Elas no Congresso.
O que mais chamou a atenção da programadora foi a caraterística das propostas nos últimos anos. "Diferentes parlamentares e partidos, que são vistos como sem muita afinidade com os direitos da mulher, apresentarem projetos com a temática", diz.
Até junho, a equipe, que venceu um programa de patrocínio do Google, vai eleger um ranking com temas mais disputados pelos congressistas em relação aos direitos das mulheres.
Como funciona
Primeiro, Bárbara teve acesso a projetos de lei, emendas e outros textos no banco de dados da Câmara e do Senado. Depois, ela fez um filtro com palavras-chave e o status dos projetos de lei (se está sendo debatida, se está parada em comissão, etc.). Feito isso, conectou a uma página de Twitter. O código do Elas no Congresso, aliás, é aberto e pode ser explorado por qualquer pessoa. Um exemplo:
Robôs a favor das mulheres!
A proposta não está sozinha. Nos últimos anos, uma porção de robôs têm auxiliado mulheres com diferentes formas. Há a Beta, que envia mensagens no Facebook para alertar sobre pautas importantes de direitos da mulher em Brasília. Também existe a Isa: um robô que responde a perguntas e orienta mulheres que são vítimas de violência doméstica.
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