Coronavírus e astrologia: céu agora é igual ao da época da peste bubônica
"Pode não ser consenso entre os colegas, mas tenho observado que as disseminações de vírus se dão quando Mercúrio e Netuno formam aspectos fortes, como vem ocorrendo", observa a astróloga Barbara Abramo. Ela, que faz os horóscopos diários para a Universa, se interessou em observar os aspectos astrológicos do momento depois da divulgação de que o Brasil pode ter um aumento repentino de casos confirmados de Coronavírus nos próximos dias.
"Claro que não é só isso que indica uma pandemia, senão teríamos uma a cada ano. Mercúrio, Lua e Netuno em aspectos fortes entre si mostram algo que se dissemina entre as pessoas (Mercúrio), que tem mutações (Netuno) e que afeta o organismo (Lua). Mercúrio marca presença no fato de o vírus se espalhar pelo movimento e, no caso do COVID-19, pulmão e respiração também têm ligação com o astro", explica.
Segundo a astróloga, no último mês, o que pode ter influenciado astrologicamente a disseminação do vírus por viagens e inclusive as fake news é o fato de que Mercúrio estava retrógrado em Peixes, onde Netuno também está. O signo pode falar sobre ilusões e falta de informações claras. Além disso, tivemos uma Lua cheia muito importante no dia 09, que ativou em cheio o mapa astral do Brasil trazendo a expansão de problemas de saúde e oscilações violentas no plano econômico.
Barbara conta que astrólogos ao redor do mundo já estavam esperando um ano de forte impacto na economia, política e cultura mundial, graças a uma tripla conjunção entre Júpiter, Saturno e Plutão. "Desde 2018 estamos avaliando que viria algo capaz de mexer com o planeta inteiro. Só não estava claro que haveria a intervenção de uma epidemia para contribuir com um quadro já delicado e complicadíssimo. Quem pensa que isso vai acabar logo e vai ser tudo como antes, está cego para as grandes consequências de médio e longo prazo. A pandemia vai passar, mas os estragos que ela provocar serão relevantes."
Aspectos e trânsitos astrológicos
Entre o final de março e até a primeira dezena de abril, Netuno e Mercúrio reforça a tripla conjunção no isolacionista Capricórnio. "Signo de velhice, comanda assuntos ligados ao poder político e econômico. É uma configuração astral raríssima e que impacta toda a humanidade. Essa tripla conjunção de Júpiter, Saturno e Plutão ocorre raramente, como na época da queda do Império Romano e quando os otomanos tomaram o poder no Mediterrâneo", conta a astróloga.
Ela interpreta que teremos um aumento de casos justamente durante esse período astral, ou seja, da segunda quinzena de março até o início de abril. As melhoras devem começar a ocorrer no meio do ano. Mais do que isso, o fato de os idosos serem o grupo de risco e as maiores vítimas dos casos fatais da infecção pode ter a ver com Saturno em Capricórnio, trânsito que mostra finais de ciclos principalmente para quem está ou carrega aspectos de velhice.
Evidências na história
Os trânsitos astrológicos relatados acima já aconteceram em outros momentos da história, alguns deles com pandemias marcantes para a humanidade. O primeiro caso lembrado por Barbara Abramo é o da Peste Bubônica, que teve origem na China no século 14. Transmitida por uma bactéria de roedores selvagens, a doença matou cerca de 50 milhões de pessoas. Os primeiros casos foram registrados no começo de 1330 e navios italianos que voltavam da China com mercadorias desembarcavam junto com a doença, o que afetou toda Itália em pouco tempo e, em seguida, a Europa.
"Analisando, mais uma vez temos Peixes simbolizando a infecção de populações diversas através da viagem. Com Saturno no signo e a dupla Urano e Plutão em Áries mostrando fronteiras econômicas sendo abertas, temos como agravante a Lua desviando a luz de Mercúrio a Netuno. Marte, Júpiter, Urano e Plutão formaram uma forte conjunção em Áries e mais uma vez Netuno estava em sintonia com esse acúmulo planetário", explica.
Outro exemplo é o da gripe espanhola: o primeiro caso foi relatado em março de 1918, durante a primeira guerra mundial. O aumento de casos aumentou no mês seguinte, quando mais uma vez Mercúrio e Netuno fizeram aspecto de tensão.
Daqui para frente
"O começo de tudo isso está lá no eclipse de dezembro, que foi solar em Capricórnio, e no eclipse lunar de janeiro, em Câncer. Ambos ativaram a tal tripla conjunção, anunciando algo global que mexeria nas fronteiras e estados (Capricórnio) e na vida dos povos e famílias (Câncer). Vamos ter um novo eclipse em julho e pode ser preocupante também", revela.
Apesar de todo o medo, Barbara afirma que o Brasil pode dar uma grande lição aos outros países quando o assunto é o COVID-19. "Somos pioneiros em excelência médica em diversas especialidades. Isso tem a ver com o mapa do Brasil, que tem sol em Virgem e traz grande vocação médica. Semana passada, uma linda conjunção de Vênus e Urano em Touro em sintonia com a Lua trouxe a decodificação genética do vírus pela equipe das brasileiras pesquisadoras. Tudo a ver com Vênus (mulheres) e descobertas ou invenções (Urano). Vamos manter a esperança!"
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