Letícia Colin sobre dificuldades da amamentação: 'Devemos acolher a mulher'
A atriz Letícia Colin está no ar como Imperatriz Leopoldina em "Novo Mundo", novela que vem sendo reprisada no horário das seis da Globo. Em casa, a realidade é outra, como mãe de um bebê de cinco meses e um desafio em especial: a amamentação.
"Acho que a gente deveria falar mais sobre o tema, acolhendo a mulher. Porque ela é afetada de várias maneiras: no psicológico, no emocional, no físico. E ainda tem a demanda de alimentar o filho. Muitas têm dificuldade, e eu também tive. Esse processo é muito cansativo e requer paciência, desde a pega do bebê no peito, para conseguir sugar o leite. E ainda tem a privação do sono, os hormônios em ebulição que nos desestabilizam...", enumerou ela, em entrevista ao Extra.
"Somos novas mulheres quando nossos filhos nascem, e estamos tentando entender nosso próprio corpo, os humores e os medos. Por mais que seja biológico amamentar, é uma empreitada", disse a atriz, de 30 anos.
Letícia passou por por procedimento de translactação, como explicou ao jornal. "Eu translactei (quando se coloca o bebê ao peito para mamar o leite da própria mãe, só que retirado previamente por uma sonda, que é colocada próxima do mamilo). Nunca tinha ouvido falar nisso até passar por isso. É um período sensível, em que a gente tem menos leite por estar cansada e precisa de suplementação vitamínica para produzir mais."
A atriz também refletiu sobre como o que a faz feliz muda, quando a prioridade é um serzinho que veio dela.
"Antes, meu maior medo era não poder realizar meus sonhos, não conseguir me sustentar pela minha profissão nem ter a possibilidade de viajar e conhecer novas culturas. A felicidade estava no nível de realização pessoal. Agora, temo não conseguir fazer com que isso tudo aconteça na vida do Uri. Antes, eu ficava feliz em dormir bem. Hoje, vibro quando meu Uri dorme cinco horas seguidas. Antes, meus assuntos corriqueiros eram política e cultura. Agora, são amamentação, cuidados com bebê, brincadeiras para bebê, política e cultura", disse ela.
Por fim, falou da emoção de ter Michel Melamed, 44, ao seu lado, como pai de Uri. "Sempre agradeci por ele ser um companheiro dedicado e atento. Eu sabia que como pai ele seria maravilhoso, e comprovo isso no dia a dia. Vejo que ele está cada vez mais paciente, entregue. Não é um pai que está para ajudar, mas efetivamente criar o filho, dividir essa rotina. Esse não pode ser um papel auxiliar, é preciso que o homem esteja na linha de frente, junto com a mulher."
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