Homens são mais perigosos no trânsito do que mulheres, segundo novo estudo
Um estudo publicado no final de março pela Universidade de Westminster, em Londres, afirma que homens são mais perigosos do que as mulheres no trânsito. A pesquisa, comandada pela pesquisadora Rachel Aldred, da Escola de Arquitetura e Cidades, foi divulgada por uma revista científica voltada para prevenção de danos e colheu dados da Inglaterra entre os anos 2005 e 20015.
Para o levantamento, foram analisados seis tipos de veículos: bicicletas, carros populares, vans, ônibus, caminhões e motocicletas. Descobriram que os homens eram mais perigosos para os outros motoristas em cinco categorias — só ficam de fora as bikes.
Motoristas homens de carro e van apresentaram duas vezes mais perigo por quilômetro percorrido. O número é ainda maior entre caminhoneiros (quatro vezes) e motociclistas (dez vezes).
Um dos pedidos dos pesquisadores, na conclusão, é de que mais motoristas mulheres trabalhem em empregos de transporte dominados por homens.
"Sugerimos que os formuladores de políticas públicas considerem iniciativas para aumentar o equilíbrio de gênero em ocupações que envolvam substancialmente a condução, dada a maior probabilidade de que outros usuários sejam mortos se homens, em vez de mulheres, estiverem dirigindo", afirma o estudo.
A Associação de Seguradoras Britânicas, entidade cujo trabalho inclui seguros de veículo, confirmou à rede CNN, ao repercutir o estudo, que a disparidade de gênero na segurança rodoviária é clara.
"As estatísticas de acidentes nas estradas há muito mostram uma grande diferença", afirmou a entidade. "É muito mais provável que homens sejam mortos ou feridos gravemente nas estradas do que mulheres. Isso se aplica não apenas no Reino Unido, mas na maioria dos países."
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