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Mulheres protagonizam um mundo em evolução


Homens são mais perigosos no trânsito do que mulheres, segundo novo estudo

Mulheres dirigem com mais segurança, aponta pesquisa de universidade britânica - Thinkstock
Mulheres dirigem com mais segurança, aponta pesquisa de universidade britânica Imagem: Thinkstock

De Universa

12/04/2020 12h01

Um estudo publicado no final de março pela Universidade de Westminster, em Londres, afirma que homens são mais perigosos do que as mulheres no trânsito. A pesquisa, comandada pela pesquisadora Rachel Aldred, da Escola de Arquitetura e Cidades, foi divulgada por uma revista científica voltada para prevenção de danos e colheu dados da Inglaterra entre os anos 2005 e 20015.

Para o levantamento, foram analisados seis tipos de veículos: bicicletas, carros populares, vans, ônibus, caminhões e motocicletas. Descobriram que os homens eram mais perigosos para os outros motoristas em cinco categorias — só ficam de fora as bikes.

Motoristas homens de carro e van apresentaram duas vezes mais perigo por quilômetro percorrido. O número é ainda maior entre caminhoneiros (quatro vezes) e motociclistas (dez vezes).

Um dos pedidos dos pesquisadores, na conclusão, é de que mais motoristas mulheres trabalhem em empregos de transporte dominados por homens.

"Sugerimos que os formuladores de políticas públicas considerem iniciativas para aumentar o equilíbrio de gênero em ocupações que envolvam substancialmente a condução, dada a maior probabilidade de que outros usuários sejam mortos se homens, em vez de mulheres, estiverem dirigindo", afirma o estudo.

A Associação de Seguradoras Britânicas, entidade cujo trabalho inclui seguros de veículo, confirmou à rede CNN, ao repercutir o estudo, que a disparidade de gênero na segurança rodoviária é clara.

"As estatísticas de acidentes nas estradas há muito mostram uma grande diferença", afirmou a entidade. "É muito mais provável que homens sejam mortos ou feridos gravemente nas estradas do que mulheres. Isso se aplica não apenas no Reino Unido, mas na maioria dos países."