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Prior será intimado na próxima semana; delegada descarta prisão preventiva

Felipe Prior durante o BBB 20 - Reprodução/Instagram
Felipe Prior durante o BBB 20 Imagem: Reprodução/Instagram

De Universa, em São Paulo

17/04/2020 14h54

O ex-BBB Felipe Prior deve receber intimação na próxima semana para ser ouvido a respeito das acusações de crime de estupro e tentativa de estupro. A delegada responsável pelo inquérito que investiga o suposto crime, Maria Valéria Pereira Novaes, na 1ª Delegacia de Defesa da Mulher, em São Paulo, confirmou que a investigação está em fase de ouvir testemunhas das vítimas e disse que não existe a possibilidade de pedir a prisão dele no momento.

"O inquérito foi instaurado por requisição do Ministério Público Federal. A partir disso, passamos a juntar provas e indícios. Já ouvimos as três vítimas e agora estamos na fase de ouvir suas testemunhas. Nesse caso em particular, também será feito um exame de corpo delito indireto de uma das vítimas', disse a delegada para a revista Marie Claire.

Prior deve receber a intimação assim que for encerrada a atual fase da investigação. "O próximo passo, que deve acontecer na semana que vem, é intimar o senhor Felipe para que compareça à delegacia para ser ouvido sobre as acusações que lhe foram imputadas", completou.

De acordo com informações divulgadas pela revista, em matéria publicada dia 3 de abril, os supostos crimes envolveram três vítimas e ocorreram nos anos de 2014, 2016 e 2018. A delegada explicou o motivo de não caber um pedido de prisão preventiva ao acusado no momento.

"Não existe nenhuma possibilidade de eu pedir a prisão dele. Não tem nem porquê, ao menos não pelo que temos até então. Esse caso em particular depende muito do que o Ministério Público e a Justiça entenderem o que é cabível. Inclusive porque os supostos crimes são mais antigos. Tem que haver uma motivação - ameaças, por exemplo - para eu pedir prisão".

Ela ainda garantiu que a investigação segue em sigilo. "As únicas pessoas que têm acesso ao inquérito sou eu, minha escrivã e os advogados de acusação e defesa".

"Estamos tomando todo cuidado porque envolve a mídia. O caso ficou notório porque o menino estava na TV. [...] Somos imparciais e estamos trabalhando como fazemos com os 3 mil inquéritos que temos em nossa delegacia. Estou cansada de pegar esse tipo de caso, a delegacia é muito movimentada. Estupro e violência eu vejo todos os dias, infelizmente. É o arroz com feijão da minha rotina como delegada", completou.