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Noivos põem câmera em cima de livros, convidam família e se casam por vídeo

Mark Van Name e Jen O"Leary - reprodução/Twitter de Jimmy Van Bramer
Mark Van Name e Jen O'Leary Imagem: reprodução/Twitter de Jimmy Van Bramer

De Universa, em São Paulo

29/04/2020 20h18

O novo coronavírus não tem impedido o amor. Jen O'Leary e Mark Van Name, de Nova York, nos Estados Unidos, se casaram em uma videoconferência que contou com a participação de familiares e amigos. Enquanto respeitam o isolamento, os dois não queriam perder a data que já tinham escolhido para a cerimônia há um ano.

O "dress code" pedia que os convidados usassem "roupas formais para o Zoom" (aplicativo usado para videoconferências), mas calças foram tratadas como "opcionais. Por isso, alguns familiares usaram ternos com bermudas. Um dos amigos é médico e trabalha em hospital, mas deu um jeito de aparecer de jaleco e máscara.

"A única coisa que o Mark fez questão de colocar no convite era a informação sobre calças serem opcionais", disse Jen ao Buzzfeed News, dos Estados Unidos. Eles se tornaram noivos há cerca de um ano e, em março de 2020, correram ao cartório (antes do fechamento do serviço) para garantir o documento matrimonial.

A ideia era adiar a cerimônia até setembro, mas o casal estava triste por não poder dizer "somos marido e mulher" tão cedo. Porém, em 18 de abril, o governador Andrew Cuomo, de Nova York, anunciou que assinaria uma ordem executiva para permitir que nova-iorquinos obtivessem suas licenças remotamente. Com isto, Jen e Mark se encorajaram.

"Foi o jeito que encontramos para manter o nosso 'dia feliz' original. Todo mundo ficou muito empolgado quando contamos que o casamento aconteceria na mesma data prevista inicialmente, que nós não deixamos a pandemia nos impedir", contou ela. Os dois foram casados no jardim de Jimmy Van Bramer, que tornou a cerimônia oficial.

Enquanto todos os familiares e amigos acompanhavam tudo por videoconferência, Jen e Mark se posicionaram distantes de Jimmy — todos usavam máscaras nos rostos — e confirmaram a união. Vizinhos levaram suas próprias canetas e, distantes uns dos outros, assinaram como testemunhas de que o casal ocorreu dentro da normalidade.