Ex-funcionária que acusa Joe Biden de assédio sexual fala pela primeira vez
Pela primeira vez Tara Reade, ex-assistente da equipe do Senado que acusa Joe Biden de ter abusado sexualmente dela em 1993, aceitou participar de uma entrevista. Até o momento, dois trechos da conversa, conduzida pela ex-apresentadora da Fox News Megyn Kelly, foram divulgados.
Nos vídeos divulgados, Kelly relembra o dia em que Biden disse que "todos devemos começar com a suposição de que os acusadores estão dizendo a verdade quando se trata de acusações de agressão sexual" e questiona Tara se ela considera que Biden agiu desta forma com ela.
"Não. Foi impressionante, na verdade, como alguns de seus representantes têm dito coisas realmente horríveis sobre mim e para mim nas mídias sociais. Há uma certa hipocrisia na campanha. Ela assume a posição de que deseja que todas as mulheres possam falar com segurança. Eu não experimentei isso".
Kelly também perguntou a Tara o que ela gostaria de dizer a Biden, se ele estava assistindo a entrevista. Ela respondeu: "Quero dizer que você e eu estávamos lá, Joe Biden. Dê um passo à frente e se responsabilize. Você não deveria estar concorrendo ao cargo de presidente dos Estados Unidos".
Em outro frame da entrevista, Kelly pergunta a Tara se ela estaria disposta a prestar juramento e sujeitar-se a um interrogatório — e ela confirmou que sim.
No mesmo dia em que os vídeos foram divulgados, o jornal The Tribune divulgou um documento judicial de 1996 que afirmava que Tara teria dito ao ex-marido que foi assediada sexualmente durante o tempo em que trabalhou para Joe Biden. O documento inclui comentários de seu então marido Theodore Dronen, que estava contestando uma ordem de restrição que a mulher o apresentou.
O documento afirma que o ex-esposo disse que "em várias ocasiões" em 1993, a mulher "relatou o problema de que estava sendo assediada no trabalho, no escritório do senador Joe Biden". Ele também disse que a ex-esposa "acabou fazendo um acordo com o chefe de gabinete do senador e deixou seu cargo".
"Era óbvio que este evento teve um efeito muito traumático. E que ela ainda é sensível e afetada por ele hoje", dizia o documento.
O texto não especificava, no entanto, o nome do responsável pelos assédios.
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