'Hoje me vejo como mãe antes de tudo', diz Tatá Werneck
Tatá Werneck compareceu ao "Encontro com Fátima Bernardes" para falar sobre o seu primeiro dia das mães após o nascimento da filha, Clara Maria. "É muito impressionante, porque hoje eu me vejo como mãe antes de qualquer coisa", disse a comediante.
"E nesse momento eu estou conseguindo acompanhar", refletiu ainda. "Eu teria voltado a trabalhar há dois meses, mas como eu estou em casa [por causa da quarentena do coronavírus] consigo acompanhar tantas coisas. Todo dia uma mudança diferente".
Perguntada sobre as semelhanças da filha com ela e com o marido, Rafa Vitti, Tatá brincou: "A Clarinha tem tudo a ver com ele. Ela tem a minha qualidade do olhar, mas todo o resto do Rafa. Graças a Deus. Deus falou: 'Vamos de Rafa que a gente tem mais garantia'".
Rafa e Clara Maria, inclusive, apareceram brevemente durante o programa:
Romantização
Tatá também confessou que tinha uma visão "romantizada" da gestação. "Achei que seria uma grávida com fotos lindas, que eu fosse dormir plenamente e acordar. Mas eu tive gases, eu tive dores, vomitei na perna do Rafa várias vezes. Não há romantismo, ou pelo menos na minha gestação não tive nenhum", comentou.
"As mulheres passam por muitas coisas. Muitas mudanças hormonais, corporais, fisiológias, químicas, quando geram um bebê. Estou trazendo isso para a realidade. Se eu que sei que tenho privilégio tive dificuldade, fico imaginando as mães que não têm nenhum", continuou.
"Eu tinha medo de reclamar da gestação e as pessoas acharem que eu não amava minha filha. Eu tinha medo inclusive de não sentir aquele amor que todo mundo dizia que era maior que tudo. E eu senti, no momento que eu a vi e não estava 'grogue'", brincou ainda.
Transformações
A comediante falou também sobre as transformações que sofreu na gravidez: "Uma criança, um bebê é gerado dentro de nós. É impossível qualquer pessoa sair imune às mudanças que isso causa. Eu tenho orgulho dessas mudanças. Eu sei que me tornei uma mulher diferente"
"Se antes a minha vida tinha mil objetivos, hoje o que eu rezo a Deus é: 'Eu só quero ter a possibilidade de ver minha fiha crescer'", completou ela.
Tatá falou ainda sobre o primeiro ano da bebê em meio a pandemia: "Eu passei por muitas questões que eu não sabia. Eu acho que tive uma depressão pós-parto, não sei. Tudo se confundiu tanto com o que a gente está vivendo. Eu não estou sabendo o que faz parte da maternidade, o que faz parte do isolamento".
Feminismo
A comediante também disse que vai tentar passar noções de feminismo para Clara - como sua própria mãe fez para ela.
"Eu vim de uma geração de mulheres que sempre trabalharam fora, sempre foram independentes. Eu quero passar esse empoderamento para a minha filha", comentou Tatá.
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