Sexo por amor não é o mesmo de sexo por obrigação. Entenda a diferença
Até onde é possível ceder para satisfazer o outro sexualmente sem contrariar a si próprio? Qual o limite entre autocuidado e egoísmo? Como saber se estamos sendo egoístas na cama? A terapeuta sexual Ana Canosa, apresentadora do podcast Sexoterapia, gosta de dividir as relações sexuais em três possibilidades: há o sexo sem amor — o sexo casual, o sexo que se faz com amor e o sexo que se faz por amor. "Transar por amor, cedendo aos desejos do outro, é diferente de transar por obrigação", afirma.
Na opinião de Ana, é totalmente aceitável, dentro de um relacionamento onde existe afeto mútuo, transar ou fazer alguma prática sexual para agradar o outro de vez em quando. "Não tem nenhum problema, desde que isso não lhe ofenda, não lhe faça sentir-se invadida, violentada. E, claro, essa deve ser uma exceção, não uma regra", diz. Segundo a especialista, o sexo é uma dentre diversas concessões que são feitas dentro de um relacionamento amoroso por ambas as partes. "Numa relação de amor, a gente tem que se deixar afetar pelo outro. Quem não deixa se afetar pelo outro é avarento", conclui.
Acompanhe o Sexoterapia
Avareza é o tema do décimo nono episódio do podcast Sexoterapia, que em sua terceira temporada vai falar do sexo e os sete pecados capitais. Nesse episódio, as apresentadoras Marina Bessa, editora chefe de Universa, e Ana Canosa, sexóloga, recebem a produtora de conteúdo Maqui Nóbrega.
Sexoterapia está disponível no UOL, no Youtube de Universa e nas plataformas de podcasts, como Spotify, Apple Podcasts, no Castbox e Google Podcasts.
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