Bailarinas posam em frente à estátua de general como protesto antirracista
As amigas e bailarinas Ava Holloway e Kennedy George, ambas de 14 anos, ganharam destaque em meio aos protestos "Black Lives Matter" (Vidas Negras Importam), ao posarem em frente a um monumento ao general confederado Robert E. Lee, na capital da Virgínia.
Elas são bailarinas de uma academia de dança da cidade dos Estados Unidos e estão usando suas paixões pela dança para espalhar mensagens sobre a importância dos movimentos antirracistas.
Após o anúncio de que a estátua de Robert E. Lee, localizada em Charlottesville, será removida, Holloway e suas colegas dançarinas aproveitaram a oportunidade histórica de posar em frente ao monumento - atualmente coberto por pichações - como símbolo de resistência. As imagens foram registradas pelos fotógrafos Marcus Ingram e Julia Rendleman.
"A inspiração foi dizer adeus ao passado sem esquecê-lo", disse Holloway para o site "Popsugar".
"O balé é um dos tipos mais difíceis de dança; estamos passando por um momento muito difícil. Conectei um tempo cheio de ódio a algo que me dá muita alegria... Quer melhor maneira de tirar o melhor proveito de algo fazendo o que você ama?", completou.
A dançarina contou como quer que essa imagem reverbere pelo mundo: "Espero que as pessoas reconsiderem seus pensamentos... Só espero que alguém que tenha uma opinião diferente se relacione com a imagem e mude de ideia".
Remoção da estátua do general
Na quinta-feira (4), o governador de Virgínia, Ralph Northam, declarou publicamente: "É hora de reconhecer a realidade do racismo institucional, mesmo que você não possa vê-lo". Em outro trecho de seu discurso, ele completou: "Sim, essa estátua está lá há muito tempo. Mas estava errado antes e está errado agora. Então, temos que removê-la".
Em 2017, já houve uma campanha que pedia a retirada do monumento do general, considerado um símbolo controverso da história norte-americana.
Após a brutal morte de George Floyd - homem negro que morreu asfixiado por policial branco - no dia 25 de maio, em Mineápolis, várias as manifestações se iniciaram e, ao longo das semanas, ultrapassaram as barreiras dos Estados Unidos, ganhando adeptos em vários países nas últimas semanas.
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