Michelle Obama está 'confusa e assustada', mas diz onde encontra esperança
Em meio à pandemia do coronavírus e aos protestos antirracistas iniciados após a morte de George Floyd sob custódia policial, Michelle Obama está se esforçando para encontrar algum tipo de esperança — mas sem fugir da realidade do que ela, e muitos ao seu redor, estão sentindo.
"Com tudo o que está acontecendo nos últimos meses, eu sei que muitas pessoas estão confusas, assustadas, enraivecidas, ou simplesmente sobrecarregadas. Sinceramente, eu também estou", disse ela à Harper's Bazaar, em entrevista conduzida pela roteirista Shonda Rhimes.
Para Michelle, no entanto, o "lado bom" disso tudo é ver uma nova geração se engajando em ativismo. "Eles estão vendo como mesmo os planos mais estruturados são frágeis, e estão aprendendo rapidamente algo que a minha geração demorou anos, décadas, para perceber: que a vida é injusta, e incerta", explicou.
"Eles estão aprendendo esse tipo de coisa juntos, e estão fazendo com que suas vozes sejam ouvidas. Eu mal posso dizer o quanto o ativismo deles me inspira e me dá esperança", completou.
Ela frisou, porém, que este não é só um trabalho para a nova geração. "Todos nós temos que fazer o trabalho desconfortável de arrancar o mal do racismo pela raiz, e lutar por uma justiça real. Isso começa com autoanálise, e com o ato de ouvir as pessoas cujas vidas são diferentes da nossa", comentou.
Mulheres no governo
Michelle também falou sobre como mulheres, e especialmente mulheres negras, estão concorrendo a cargos públicos em números recordes nos EUA e pelo mundo. Ela argumentou que "mulheres sempre foram líderes" em suas comunidades, e agora isso está se traduzindo no governo.
"Uma democracia deveria ser como o país que ela representa, e as mulheres que estão se apresentando para liderar estão fazendo um trabalho importante para que a gente se aproxime cada vez mais desse ideal", comentou.
"As consequências disso não podem ser subestimadas. Quando você tem uma diversidade maior nos espaços de liderança, ajudando a tomar decisões no governo, você acaba tendo um governo melhor, que leva em conta as preocupações de um número maior de pessoas", garantiu.
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