Pabllo Vittar sobre ser LGBTQ+: 'As pessoas têm que respeitar a diferença'
Pabllo Vittar refletiu sobre a experiência de ser LGBTQ+ no Brasil em um vídeo para a campanha "Lifesaving Conversations" ("conversas que salvam vidas", em tradução livre). A drag queen frisou que exigir o fim do preconceito não é o mesmo que apagar as diferenças entre as pessoas.
"Não é que somos todos iguais: não! E tá certo em não ser igual, a gente é diferente, temos nossas diferenças, e queremos respeito. Do mesmo jeito que você tem que ser respeitado, todo mundo tem que ser respeitado, sabe? É isso que a gente tem que colocar na cabeça das pessoas", disse.
O vídeo é uma conversa de Pabllo com Elvis Messias, um assistente de laboratório e refugiado venezuelano. Ele contou sobre sua experiência no país natal, citando a discriminação homofóbica como uma de suas razões para sair de lá.
"Quando saí do meu país, deixei tudo. Minha família, meus irmãos, meus amigos", disse. "Eu decidi vir para o Brasil sem saber a língua, os costumes. Não sabia nem se seria pior do que meu país."
Elvis Messias falou, ainda, de sua condição de refugiado e gay. "Estou aqui para deixar uma mensagem para todo mundo, pedir que vocês sigam adiante, tenham esperança e fé. Ser refugiado e ser gay não é fácil para ninguém, não sou o único."
Privilégios
Pabllo destacou que sua realidade não é a mesma da maioria das pessoas LGBTQ+ no Brasil. "Para quem não sabe, o Brasil é o país que mais mata LGBTQ+ no mundo. Eu, como performer, artista queer, no Brasil, fico muito triste com isso. Essas pessoas são pessoas da minha comunidade, do meu convívio, que perdem a vida por isso."
A cantora disse como usa sua força para tentar mudar essa realidade. "O que me deixa feliz é saber que eu tenho amigos e posso levar a minha mensagem não só para o Brasil, mas para todos os lugares do mundo, dando um pouco de alegria às pessoas no meio de tanta coisa ruim", completou.
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