Roberta Close diz que foi expulsa de escola e que pais 'nunca a entenderam'
Em live no Instagram, a modelo Roberta Close falou sobre como foi ser uma das primeiras pessoas transgênero de visibilidade na mídia brasileira, e ainda se abriu sobre experiências de preconceito na infância e adolescência.
"Eu fugia muito de casa. Meus pais nunca entenderam muito bem o que eu era. Não entendiam minha audácia", declarou, como repercutiu o Extra. "Tinha muita briga, e saí de casa muito cedo".
"Também fui expulsa do colégio em que eu estudava, em Botafogo [Rio de Janeiro]. Tive o azar de cair na mão de uma professora que dizia que eu não me encaixava. Me pediram para deixar a escola, não deixaram eu completar os estudos", contou ainda.
Affairs e família
Roberta ainda brincou que, por causa da sua beleza, "todos os machões se rendiam" a ela. A modelo citou especialmente o seu encontro com o ator Jece Valadão no programa do Chacrinha, e um affair com o cantor Waldick Soriano.
"Meu encontro com Jece na TV deu muita mídia. Logo depois fui fazer uma peça com ele, 'Somente às Quartas-Feiras'. Ficamos mais de um ano em cartaz. Eu ficava nua em cena [antes da cirurgia de confirmação de gênero], mas não tinha problema. Eu tinha um corpo lindo, sempre fui muito feminina", disse.
Hoje, ela vive com o marido Roland Granacher na Suíça. Apesar do casamento feliz, Roberta não pensa em aumentar a família.
"Nunca quis adotar. Acho que a barra seria muito pesada para mim. Quando eu quis me casar, já foi difícil. Até minha família teve dificuldade em aceitar meu casamento. As pessoas custavam a entender que eu era uma pessoa normal, com os mesmos desejos e uma vida sexual como qualquer outra", definiu.
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