Sexo com ex pode ser uma boa? Especialistas listam 8 situações em que sim
Em tempos de pandemia e necessidade de isolamento social, muitos ex-casais estão se reencontrando. Carência afetiva, reflexão sobre antigos relacionamentos, saudade e dificuldade em se envolver emocional e fisicamente com alguém novo por medo da transmissão de Covid-19 são alguns dos fatores por trás do "surto" de flashbacks sentimentais.
Com vírus ou não, antes de partir para o "oi, sumido" a fim de transar é importante levar em conta algumas circunstâncias para evitar o risco de se magoar. Com ajuda de especialistas, listamos situações em que vale a pena apostar no reencontro com o ex.
Um flashback sexual com o ex pode ser bom se:
1. Sua autoestima está em dia. Se você está bem emocionalmente, com os sentimentos organizadinhos e com a saúde mental equilibrada, vá fundo. Em harmonia, você é capaz de encarar a experiência de maneira realista, sem esperanças ou confusão.
2. Nenhum dos dois alimenta expectativas. Há uma conversa franca e objetiva sobre o fato de que o sexo será puramente casual, reatar não faz parte dos planos de vocês e tampouco existe algum sentimento mal resolvido em jogo. Nesse caso, transar não terá consequências desastrosas e a amizade deve seguir ilesa à experiência.
3. A química sexual sempre foi intensa. Se o sexo sempre foi o ponto alto do relacionamento, provavelmente o desejo vai ressurgir quando se encontrarem, seja o encontro casual ou não. Assim, apostar numa sessão "vale a pena ver de novo" é sinônimo de prazer garantido, desde que, é claro, não guardem algum tipo de mágoa e saibam separar bem as coisas.
4. Os dois estão livres, leve e soltos. Se ambos estão sem parceiros e há tempos não transam com ninguém, não vão machucar ninguém de fora com o flashback.
5. Ambos priorizam a liberdade. Transar com o ex é bom se os dois não estão a fim de se envolver afetivamente com ninguém e querem curtir algo apenas casual , sem cobranças ou vínculos. Além do prazer, o sexo melhora a autoestima, o sistema imunológico, diminui o estresse e melhora o sono. É uma forma de ter isso tudo sem perder a liberdade de querer estar sozinho.
6. Há segurança e confiança. Para muita gente, explorar um território desconhecido pode ser assustador. Se expor a um novo parceiro sexual pode envolver uma ansiedade que algumas pessoas, pelo menos em certos momentos, não estão a fim de vivenciar. Por isso, transar com o ex pode ser um alívio: os cheios, os sabores, as preferências e as manias já são conhecidas. Além disso, existe a tranquilidade e a intimidade necessárias para revelar desejos e fantasias . E mais: os dois ainda podem compartilhar novidades ou experiências que vivenciaram durante o período em que estiveram sem se relacionar.
7. Vocês querem se redescobrir sexualmente. Essa é uma situação mais comum entre casais que ficaram juntos por muito tempo e que tiveram filhos. A rotina típica de um casamento - preocupações com trabalho, dinheiro, crianças e tarefas domésticas - às vezes provoca um apagamento na identidade, concentrando esforços apenas no desempenho de pai/mãe e de administradores de uma casa. Depois de um divórcio, um reencontro sexual pode focar apenas no prazer, fazendo aflorar algo que o tempo sufocou.
8. A chama reacendeu. Se as questões que levaram ao rompimento foram resolvidas ou já não fazem o menor sentido no momento presente, por que não permitir que o desejo sexual renasça?
Fontes consultadas: Alessandra Augusto, psicóloga clínica, do Rio de Janeiro (RJ); Joselene L. Alvim, psicóloga clínica, Marina Vasconcellos, psicóloga e terapeuta de casal e Rejane Sbrissa, psicóloga clínica, de São Paulo (SP).
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