Mulher é demitida após chefes reclamarem de barulho dos filhos em reuniões
Com a pandemia do novo coronavírus, diversas empresas aderiram ao modelo de trabalho home office para garantir a segurança de seus funcionários. No entanto, uma situação chamou atenção e causou revolta nas redes sociais. A executiva Dris Wallace, moradora de San Diego, na Califórnia, relatou que foi demitida por não conseguir manter os filhos em silêncio durante reuniões online com seu chefe.
Em um post no Instagram, Dris contou que os chefes frequentemente reclamavam do barulho de seus dois filhos, que brincavam enquanto ela trabalhava. A executiva recorreu ao setor de Recursos Humanos da empresa, mas foi demitida pouco tempo depois.
"Nos últimos 3 meses, trabalhei 24 horas em casa, assistindo minhas duas crianças. Eu cumpri todos os prazos que eles me pediram, mesmo os irreais. A situação que eu sofri nos últimos três meses está além de estressante. Como uma empresa que diz entender e trabalhar de acordo com o cronograma dos pais faz completamente o oposto em suas ações? Estou devastada. Demorei em dar um lanche ao meu filho quando ele queria, porque meu chefe precisava que eu fizesse algo imediatamente. E o que eu recebi em troca? Fui demitida!", escreveu em sua publicação.
A mulher ainda contou que a empresa chegou a oferecer dinheiro para que ela não expusesse o caso, mas ela recusou.
"Nenhuma mãe trabalhadora deve ser discriminada, especialmente durante esse período por não conseguir manter meus filhos quietos em uma ligação comercial. Estamos em tempos difíceis agora. Esta situação teria sido temporária. Nenhum de meus clientes tiveram problemas com meus filhos", disse.
Na foto da publicação, a filha de Dris segura uma placa com a frase: "Minha mamãe foi demitida porque o chefe dela não queria me ouvir ao fundo".
Após a repercussão nas redes sociais, ela agradeceu o apoio que recebeu: "Eu sempre disse que queria mudar o mundo para meus bebês e talvez seja aí que começo".
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