Polícia liberta mulher mantida refém na Nigéria que caiu em "golpe do amor"
Um homem foi preso em Lagos, na Nigéria, suspeito de ter enganado uma norte-americana em um falso romance para tirar dela cerca de US$ 48 mil (R$ 258 mil), informou a polícia à CNN, ontem. A vítima, de 64 anos, foi libertada pela polícia após mais de um ano mantida refém.
A mulher disse que conheceu Chukwuebuka Kasi Obiaku, 34, no Facebook e que ele a teria convidado para ir até a Nigéria sob o "pretexto de amor e casamento", disse o porta-voz da polícia Frank Mba.
Funcionária aposentada do governo, ela voou dos EUA até a Nigéria em fevereiro de 2019, onde os dois se casaram três meses depois. No entanto, o relacionamento se deteriorou logo após a cerimônia, e Obiaku a manteve presa em um hotel em Lagos por mais de um ano, disse Mba à CNN.
O homem usou a identidade da mulher para extorquir seus associados e enganar empresas internacionais.
Ele a forçou a "usar seu sotaque americano para pedir dinheiro a associados e organizações. Ele a fez assumir vários personagens, e em um caso específico, ele disse a ela para atuar como babá no telefone para enganar algumas pessoas", disse Mba.
O homem também assumiu os cartões de crédito da vítima e sacou o dinheiro de sua aposentadoria por 15 meses, segundo um comunicado.
A CNN não conseguiu entrar em contato com Obiaku, que ainda está detido pela polícia.
Mba disse que a polícia ainda está investigando as acusações contra Obiaku e que pode fazer acusações de cibercrime contra ele.
Caso semelhante levou à libertação da vítima
Mba disse que o suspeito admitiu à polícia que o casamento em Lagos foi uma isca para ganhar confiança e depois extorquir dinheiro da mulher.
A vítima acabou sendo resgatada depois que a polícia recebeu uma denúncia sobre um caso envolvendo outro nigeriano.
Uma filipina de 40 anos mantida em cativeiro por seis meses por seu suposto amante, que ela também tinha conhecido no Facebook, foi resgatada pela polícia.
O homem atraiu a cidadã filipina para a Nigéria com a intenção de "confiná-la, abusar sexualmente e extorquir dinheiro dela", disse Mba no comunicado.
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