Empresária quer salvar salões de beleza negra no Reino Unido pós-quarentena
A indústria da beleza foi uma das mais afetadas pela pandemia de coronavírus, afinal, salões passaram meses com as portas fechadas no Brasil e em muitos outros países. E os negócios mais afetados, neste e em outros setores, são os menores. Pensando nisso, a empresária britânica Taiba Akhuetie formulou um plano para "salvar" salões especializados em beleza negra no Reino Unido.
À frente da Keash, uma empresa de tranças em cabelos crespos que acabou se tornando uma agência, ela formulou um plano para ajudar quatro negócios do tipo que foram impactos de forma negativa pelo lockdown.
"Esses salões lutam para existir mesmo antes da covid-19, mas agora a situação está ainda mais difícil para eles", disse, à Vogue britânica. "Os salões pretos não têm oportunidade de funcionar da mesma maneira que os brancos."
Taiba é filha de trançadeira e conta que, com o projeto, quer "agradecer" à inspiração de salões de beleza negros ao longo de sua vida.
Ela explica que alguns fatores contribuem para a disparidade entre salões negros e brancos: a falta de treinamento formal para profissionais especializados em cabelos crespos e a falta de membros da comunidade negra à frente dos salões.
"O preço é outra questão: em geral, os serviços de cabelo negro são vistos como algo barato, mas, na verdade, o processo de modelagem leva mais tempo, requer produtos específicos".
A ideia, portanto, é arrecadar fundos para garantir a sobrevivência destes quatro salões selecionados para o projeto e ajudá-los a funcionar de forma mais consistente, já que "muitos abaixam seus preços para atrair clientela e não oferecem um sistema de reservas".
"Também espero que eles usem parte do dinheiro para melhorar a apresentação de seus salões, comprando cadeiras, produtos e espelhos — e estarei à disposição para aconselhar sobre como eles também podem melhorar esteticamente, o que é realmente importante hoje em dia", diz Taiba.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.