Homem trans processa hospital católico que lhe negou atendimento
Jesse Hammons fez todos os exames necessários, todas as consultas e quando se preparava para fazer a histerectomia — cirurgia de retirada do útero — o hospital St. Joseph Medical Center da Universidade de Maryland, onde ele faria o procedimento, negou-lhe atendimento.
O caso aconteceu em 6 de janeiro, mas foi revelado agora pela imprensa norte-americana, já que o homem trans está processando o hospital.
Segundo Hammons, seu médico informou um dia antes que a cirurgia seria cancelada. O motivo foi uma intervenção do administrador do hospital dizendo que a cirurgia não era compatível com as crenças do estabelecimento católico.
O processo movido por Hammons afirma que o hospital violou a 14ª emenda à Constituição dos Estados Unidos, que garante "proteção igualitária" e também a cláusula contra discriminação na Lei de Cuidados Acessíveis.
"Senti que este hospital não tinha nenhum valor em minha vida e os cuidados de que precisava", disse Hammons em entrevista ao jornal The Washington Post. "O hospital St. Joseph's da Universidade de Maryland deve cuidar de todos os residentes de Maryland. Não devemos nos negar com base em quem somos".
Em nota, o hospital universitário afirmou que "não discrimina nem trata pacientes de maneira diferente com base em raça, cor, origem nacional, idade, deficiência ou orientação sexual." A nota do St. Joseph Medical Center não incluía a identidade de gênero.
Esse não é o primeiro caso nos EUA em que um hospital católico se recusa atender um paciente trans.
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