Paula Braun diz que já sofreu machismo por ser casada com Mateus Solano
Paula Braun disse em entrevista que já sofreu diversas situações de machismo, muitas delas por ser casada com o também ator Mateus Solano. À coluna de Patrícia Kogut, no jornal O Globo, a atriz chegou a relembrar quando um jornalista disse que ela seria "trocada por uma mulher famosa e bonita" e outras pessoas a chamarem de "a mulher do Mateus", sem considerarem toda a sua carreira.
Apesar da afirmação que ouviu, a atriz não se deixou abalar e diz que nunca "ficou com isso na cabeça" e reforça que as opiniões externas não a influenciam na relação com o marido — com quem ela é casada há 12 anos.
"Eu acho que as inseguranças de uma relação são iguais em todas, não muda para quem é famoso. Se um homem trai uma mulher, a culpa não é da mulher, é uma falha de caráter do homem. Nesse sentido, nunca fiquei noiada. Da porta para dentro, a relação é entre mim e meu marido. Não tem influência alguma de fora."
E completou: "As pessoas precisam de uma novela da vida real, para acompanhar um casal e idealizá-lo. Isso não existe. Todo mundo é igual, todo mundo tem medos, qualidades e defeitos".
Sobre as associações que pessoas fazem do seu nome com o do marido, Paula ponderou que isso já a incomodou muito, mas hoje dificilmente acontece.
"Isso existiu muito. Me incomodou bastante, mas hoje raramente acontece. Eu era uma pessoa sem nome, era a mulher do Mateus. Um machismo muito grande. Eu sempre fui atriz, fazia as minhas coisas. Que bom que as coisas foram mudando."
Novos trabalhos
A última participação de Paula nas novelas foi em "Amor à vida", em 2013. Mesmo fora das telas, a atriz irá se lançar como diretora de cinema com o documentário "Ioiô de Iaiá" que narra a história de casais em relacionamentos com mais de 50 anos.
Segundo Paula, a maternidade e as mudanças em seu corpo colaboraram para que ela se jogasse em uma nova carreira.
"Nunca pensei em escrever e dirigir um filme e, de repente, estava colocando as coisas no papel. A maternidade foi fundamental nessa mudança. Nesse meio existe um limbo para uma mulher de certa idade, depois dos 30, que já não tem aquela beleza padrão. O corpo muda. Você pensa: ''Ai, meu Deus, vou trabalhar onde? Fazer o quê?". Fui buscar outros caminhos e gostei de falar do que realmente quero", disse.
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