Barbados convida casais gays para viverem na ilha e nega discriminação
Barbados, país do Caribe cuja economia é baseada no turismo, está incentivando estrangeiros a viverem e trabalharem remotamente em suas praias por 12 meses para retomar as atividades em meio à pandemia de covid-19.
O anúncio não animou a comunidade LGBTQ+ mundial, por conta das leis homofóbicas do país e um trecho do formulário de requisição de visto. No entanto, a primeira-ministra da ilha afirma que todos são bem-vindos.
Barbados ainda mantém as leis da época colonial sobre homossexualidade — homens gays estão sujeitos a 16 anos de prisão. De acordo com o índice Equaldex, essas leis não costumam ser aplicadas, e uma mudança na legislação está em tramitação.
Além disso, o formulário online para conseguir o visto exigia um "parceiro de gênero diferente", o que aparentemente excluía casais homoafetivos.
"Há dúvidas sobre quem Barbados vai acolher e quem não vai. Eu quero dizer que, enquanto eu for primeira-ministra dessa nação, nós vamos acolher a todos", afirmou Mia Mottley no parlamento.
Ela também se pronunciou sobre a legislação, e afirmou que uma lei que proíbe a discriminação deve ser debatida no futuro próximo: "Este país, que infelizmente foi forjado nas profundezas da discriminação, não pode discriminar ninguém por motivo algum. Todos devem respirar neste país."
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