Parlamento de Israel dá primeiro passo para banir 'cura gay' no país
Uma lei que proíbe a prática de terapia de conversão sexual passou na sua primeira etapa no parlamento de Israel. O projeto é uma resposta a uma fala do ministro israelense da Educação, Rafi Peretz, que endossou a cura gay no país.
Dois dos partidos que formam a coalizão do governo de Benjamin Netanyahu — que, à época, repudiou a fala do ministro — se uniram à oposição mais progressista e votaram a favor do projeto no primeiro embate do projeto no parlamento. A lei ainda precisa ser aprovada em outras duas votações para ser sancionada.
O texto quer criminalizar qualquer terapia que prometa alterar a orientação sexual ou suprimir a identidade de gênero de qualquer cidadão de Israel. Nitzan Horowitz, co-autor do projeto e líder do partido e oposição Meretz, disse que a aprovação significaria uma mudança significativa no país, que seria o primeiro no Oriente Médio a proibir a cura gay.
"A terapia de conversão nasceu em pecado e seu lugar está fora da lei e da norma pública", escreveu no Twitter. "Vamos garantir que todos, de todas as origens e orientação sexual em Israel, tenham livre escolha e segurança sobre sua identidade", afirmou.
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