Dia do Orgasmo com Anitta e Ju de Paulla: "Deve ser pra todo mundo do jogo"
Mesmo com o distanciamento social, que separou muitos casais e contatinhos, o Dia do Orgasmo chegou. E não há motivos para não comemorar hoje! Até porque, de acordo com dados divulgados pela Prazerela — escola que apoia mulheres para o empoderamento dos corpos através — 74% das mulheres sentem orgasmos quando se masturbam, enquanto só 36% sentem orgasmos nas relações sexuais.
Anitta é entusiasta dos brinquedos eróticos para sentir prazer sozinha (ela já mostrou nos Stories um sugador de clitóris que leva para a viagens). A influenciadora digital Ju de Paulla também é adepta da masturbação.
"Vibradores foram uma descoberta recente. Eu sempre fui a favor de pegar minha mão, meus dedinhos e me tocar. Com a pandemia, eu comprei um", contou para Universa. "Sou solteira e minhas formas são essas junto com a imaginação, contos eróticos em áudio e vídeos".
As duas trocam figurinhas sobre sexo e prazer nesta sexta-feira em um bate-papo no Youtube da Skol Beats. Confira mais sobre o que Anitta e Ju de Paulla dizem sobre o prazer feminino.
Anitta e Ju de Paulla falam sobre prazer feminino
O orgasmo feminino não deveria ser assunto misterioso ou tabu. É o que pensa Anitta, que aponta que o tema tem sido mais disseminado entre mulheres. "Isso já é importantíssimo para diminuir o tabu desnecessário que ainda assombra o orgasmo feminino. A mulher que se permite e se conhece tem mais chances de alcançar o prazer e viver o orgasmo com plenitude".
Levar em conta a vontade e a satisfação sexual de todos os envolvidos, diz a cantora, também é um pré-requisito para que, no acesso ao prazer, as pessoas não se deixem de lado. "Respeitar-se também é muito importante. O prazer tem que ser para todo mundo do jogo".
Para Ju de Paulla, como acontece com muitas mulheres, a descoberta do prazer foi um processo de "desconstrução" e contato com suas próprias vontades. Foi conversando com outras amigas sobre não ter um orgasmo com penetração — quase sempre, muito valorizada em relações heterossexuais — que entendeu que poderia explorar mais seu corpo.
"Cada uma das minhas amigas tinha uma forma de sentir prazer diferente. Então, comecei a explorar meu corpo, meus pontos", explica. A investigação do próprio prazer, no entanto, passou por uma revisão de conceitos.
"Fomos criadas em uma sociedade machista onde sempre parecia errado se tocar para explorar, quando mais nova. Não era comum essa conversa com a mãe, tudo parecia muito proibido quando na verdade é sobre nosso autoconhecimento, nossa autocelebração, nossos desbloqueios".
A influenciadora explica que o prazer a dois só dá certo quando ambos têm a satisfação que procuram. "Prazer está ligado a algo agradável, então para mim se você tem uma parceira ou parceiro, o que não vale é quando um sai insatisfeito, quando você fez aquilo apenas para agradar quem está contigo e não teve seu momento", aponta.
Falar abertamente com quem se envolve e compartilhar experiências com outras mulheres, diz, pode ajudar a equacionar a fórmula do prazer no sexo e na masturbação.
"Por mais que se converse sobre isso, porém, nunca dá para pensar que você vai ter prazer da mesma forma que suas amigas. Essa conversa, que deve e precisa ser naturalizada com as pessoas que você se sente mais à vontade, serve para gente conhecer caminhos e o que vale e o que não vale para nós mesmas. Ou seja, sem se frustrar! Cada corpo é um corpo e, com paciência, você vai descobrir a forma que será melhor para você".
Orgasmo fabuloso
O orgasmo pode ser experimentado por todos os corpos e cada um tem uma forma de chegar lá. Para Ju de Paulla, as mulheres precisam deixar de lado a vergonha para terem um orgasmo fabuloso. "Mulheres, solteiras ou acompanhadas de seus parceiros e parceiras, se autocelebrem, se conheçam, se explorem. Não tenham vergonha de conversar com seus parceiros (as) se uma coisa não te agrada na hora do sexo. A ideia é sair todo mundo satisfeito no final. Obviamente, tudo com consentimento e com camisinha".
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