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Paris Jackson rejeita rótulos sobre sua sexualidade: 'Não parece certo'

"Os rótulos, de maneira geral, são apenas maneiras de os seres humanos entenderem o mundo", explicou a cantora - Reprodução/Instagram
"Os rótulos, de maneira geral, são apenas maneiras de os seres humanos entenderem o mundo", explicou a cantora Imagem: Reprodução/Instagram

De Universa, em São Paulo

04/08/2020 22h07Atualizada em 04/08/2020 23h24

Única filha de Michael Jackson, Paris Jackson rejeita a ideia de rotular sua sexualidade. A cantora de 22 anos acredita não haver uma "caixinha" que lhe sirva propriamente e, apesar de não se importar com o que dizem as pessoas, sente que as tentativas de rotulá-la não lhe parecem "certas".

"Não acho que exista um rótulo em que minha sexualidade se encaixe", disse Paris em entrevista à revista "People".

"Os rótulos, de maneira geral, não apenas para a sexualidade, são apenas maneiras de os seres humanos entenderem o mundo, de se compartimentalizar... Mas estamos superando a necessidade de rótulos. É lindo."

Em "Unfiltered: Paris Jackson and Gabriel Glenn", um reality de que participa com o namorado, Paris já havia comentado sobre sua sexualidade. Na ocasião, ela disse não se considerar bissexual por já ter namorado mais do que apenas mulheres e homens.

"Não tem nada a ver com o que está debaixo de suas calças. Não tem nada a ver com os seus cromossomos X ou Y. É apenas o que você é como pessoa, literalmente", defendeu a cantora em um dos episódios.

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Saúde mental

Paris também comentou sobre como tem cuidado de seu psicológico em meio à pandemia da covid-19. Paris disse estar respeitando a quarentena "ficando de castigo" e cuidando de sua saúde mental com meditação e estando próxima às pessoas que lhe fazem bem.

"Todo mundo tem maneiras diferentes de lidar com a depressão e a ansiedade. Aconselho qualquer pessoa que esteja passando por isso a pesquisar o máximo possível para encontrar o que melhor lhe convém", afirmou.

"No meu caso, tento meditar e me cercar de pessoas, lugares e coisas que preenchem minha alma e me fazem feliz."

Neste processo de cuidado pessoal, a cantora também citou como parte importante a arte — e não somente a música, como também a pintura — e a facilidade que tem de encontrar inspiração em qualquer lugar.

"Todos os músicos me inspiram, mesmo aqueles que não acompanho. Não tenho um processo específico para compor [minhas músicas]. Geralmente tenho um impulso aleatório de pegar o violão e uma música sai em 20, 30 minutos. Só acontece."