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Mariana Weickert diz driblar desafios da amamentação com 'entrega absoluta'

Mariana Weickert fez longo desabafo sobre a amamentação em rede social - Reprodução/Instagram
Mariana Weickert fez longo desabafo sobre a amamentação em rede social Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para o UOL, em São Paulo

13/08/2020 17h10

Mariana Weickert fez um longo desabafo no seu Instagram na tarde de hoje para falar sobe suas dificuldades com a amamentação. Em texto, a modelo afirmou que teve problemas com a sua primeira filha, Theresa, mas que com a chegada de Felipe, de um mês, sua relação com o aleitamento materno mudou, especialmente pela experiência de se sentir mais presente.

"Não consegui amamentar minha primeira filha Theresa. Foi muito difícil. Ela não aceitava, não queria, não conseguia. E tá tudo bem. Confesso que essa 'paz' veio depois de muito trabalho interno. Haja cobrança (minha mesmo!). Até hoje não sei direito o motivo: parece que ela nasceu com uma sucção imatura, procurei ajuda de todos os profissionais e simplesmente não rolou. Portanto, tirava meu leite na bombinha o dia inteiro pra ter como supri-la na mamadeira mesmo", contou a modelo.

"Antes de me tornar mãe, nunca tinha me atentado à dificuldade de amamentar. Sempre achei que fosse uma coisa super fácil e natural, principalmente, quando via as fotos lindas e serenas das mulheres amamentando suas crias. Quando tive dificuldade, achei que era só comigo ou, ainda pior, achei que o problema era eu. A tal amamentação e todas as questões que cercam esse grande tabu, sim, pra mim é um grande tabu. Um desafio."

Em texto, a modelo ainda enumerou as adversidades que encontra na amamentação e a relação de enfrentá-las ao mesmo tempo que consiga atingir suas expectativas. "E com tudo isso, com todas essas oscilações de sensações, de emoções e de desafios, sigo aqui, dando o meu melhor, meu amor sem limites e torcendo a cada mamada pra que dê certo. Torço pra que ele pegue/aceite o peito, pra que ele se alimente e cresça saudável."

Para ela, a chegada do Felipe, de um pouco mais de um mês, transformou a sua relação com a amamentação. "Claro, tem dias melhores e outros nem tão bons assim. Mas seguimos. E, se por algum acaso, as dificuldades e obstáculos aumentarem, se ficar impraticável, to aqui forte. Hoje entendo que estou dando o meu melhor e que estarei aqui ao lado do meu pequenininho pra alimentá-lo, amá-lo e enche-lo de carinho."

Mariana ainda chamou atenção para o vínculo criado com o seu filho que, para ela, vem da construção de uma relação em que se está presente. "Quando digo estar ali é literalmente estar ali. Difícil hoje em dia com tantas perturbações, imediatismos, celular na mão o tempo todo... Experimentem! Eu simplesmente estou ali o máximo que consigo. Entrega absoluta. E é bom demais da conta!"

"Alô mães, somos uma fortaleza e conseguimos nos expandir de forma absurda para caber todo esse amor, seja amamentando no peito, na sonda, no copinho, mamadeira, da forma que pudermos e conseguirmos.", finalizou a modelo.

Não consegui amamentar minha primeira filha Theresa. Foi muito difícil. Ela não aceitava, não queria, não conseguia. E tá tudo bem. Confesso que essa "paz" veio depois de muito trabalho interno. Haja cobrança (minha mesmo!). Até hoje não sei direito o motivo: parece que ela nasceu com uma sucção imatura, procurei ajuda de todos os profissionais e simplesmente não rolou. Portanto, tirava meu leite na bombinha o dia inteiro pra ter como supri-la na mamadeira mesmo. Antes de me tornar mãe, nunca tinha me atentado à dificuldade de amamentar. Sempre achei que fosse uma coisa super fácil e natural, principalmente, quando via as fotos lindas e serenas (oi?!) das mulheres amamentando suas crias. Quando tive dificuldade, achei que era só comigo ou, ainda pior, achei que o problema era eu. A tal amamentação e todas as questões que cercam esse grande tabu, sim, pra mim é um grande tabu. Um desafio. Desde as cobranças de tudo e de todos, aos bicos rachados, mastites, dores indescritíveis, rejeição (sim, muitas vezes o bebê rejeita o peito e isso traz uma bagagem emocional gigantesca na mãe), realização (pq quando dá certo, pqp, não dá pra descrever..), dedicação, falta de leite, raiva, sono, cansaço, o amor mais intenso e forte do universo, poder, vínculos construídos e interrompidos, mais cansaço, mais dores. E com tudo isso, com todas essas oscilações de sensações, de emoções e de desafios, sigo aqui, dando o meu melhor, meu amor sem limites e torcendo a cada mamada pra que dê certo. Torço pra que ele pegue/aceite o peito, pra que ele se alimente e cresça saudável. Agora, com o Felipe, finalmente consegui amamentar no peito. Claro, tem dias melhores e outros nem tão bons assim. Mas seguimos. E, se por algum acaso, as dificuldades e obstáculos aumentarem, se ficar impraticável, to aqui forte. Hoje entendo que estou dando o meu melhor e que estarei aqui ao lado do meu pequenininho pra alimentá-lo, amá-lo e enche-lo de carinho. Tá, mas e o vínculo? Ahh, o vínculo, o amor, a conexão; isso vem da alma. Vem da contruçao da relação. Do estar ali. (Continuação nos comentários)

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