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Damares diz que ministério não vazou informações sobre menina grávida

Em nota, o ministério criticou a "campanha desnecessária contra o envolvimento do ministério" - Daniel Stone/Futura Press/Folhapress
Em nota, o ministério criticou a "campanha desnecessária contra o envolvimento do ministério" Imagem: Daniel Stone/Futura Press/Folhapress

De Universa, em São Paulo

17/08/2020 17h57

O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) divulgou hoje uma nota negando ter vazado informações sobre o caso da criança de 10 anos grávida após ser estuprada pelo tio.

"Os técnicos do MMFDH não sabiam o nome da criança, nem o endereço da família. E que jamais tiveram contato com qualquer pessoa próxima à criança. A atuação do ministério limita-se ao relacionamento com as autoridades municipais durante o período de investigação", diz a nota.

O ministério chefiado por Damares Alves afirma, ainda, que considera "lamentável que um caso tão triste tenha suscitado, desde o início da última semana, uma campanha desnecessária contra o envolvimento do ministério".

"Utilizaram, de forma irresponsável, a dor de uma criança e de uma família em prol de bandeiras ideológicas que em nada contribuem para aperfeiçoar os mecanismos de proteção da infância."

Ontem, a militante de extrema direita Sara Fernanda Giromini, conhecida como Sara Winter, publicou em suas redes sociais o nome da criança, bem como o endereço do hospital em que ela está internada para o procedimento — ainda não se sabe como ela teve acesso a esses dados, já que o processo é sigiloso por se tratar de uma criança.