Suspeito de estuprar sobrinha no ES confessou crime por medo, diz polícia
O homem de 33 anos que é o principal suspeito de ter estuprado engravidado a sobrinha de 10 anos em São Mateus (ES) teria confessado o crime à polícia por medo de morrer.
Ele foi preso hoje na casa de parentes em Minas Gerais. Segundo a Secretaria Estadual de Segurança Pública, ele fugiu de ônibus por três estados mas, com a repercussão do caso, percebeu que não teria como retornar à cidade de São Mateus. "Temendo pela integridade física, resolveu se entregar".
Na tarde de hoje, o homem passou por exames de DNA e corpo de delito no Departamento Médico Legal de Vitória. Ele será ouvido ainda hoje, antes de seguir para o presídio.
"Ele estava na casa de parentes. Fugiu de São Mateus. A informação [que tínhamos] é de que ele foi para Nanuque e de lá para a região de Belo Horizonte, onde foi encontrado", explicou Ícaro Ruginsk, Superintendente de Polícia Regional do Norte do Espírito Santo. "Ele percebeu que não tinha condição de voltar e temendo pela integridade física, resolveu se entregar".
A Secretaria de Estadual de Segurança disse a Universa que o suspeito será encaminhado à Penitenciária Estadual de Vila Velha 5, no complexo de Xuri. A unidade destinada, especificamente, a custódia de autores de crimes sexuais.
A pasta, no entanto, não respondeu sobre medidas que seriam tomadas para garantir a segurança do suspeito e informou apenas que "os procedimentos adotados na unidade seguem o previsto na Lei de Execuções Penais".
O suspeito já esteve preso entre maio de 2011 e março de 2018 por tráfico de drogas, na Penitenciária Regional de Linhares, mas estava desde 2017 em regime semiaberto.
"Relacionamento"
Em conversa com os policiais, o homem teria admitido ter abusado sexualmente da sobrinha desde o ano passado. A menina, no entanto, alega sofrer estupros há pelo menos 4 anos.
"A alegação é de que desde 2019 ele estava tendo relações com ela. Ele disse também que era consentido. Mas não existe consentimento [de relação sexual] até os 14 anos. É considerado crime de estupro de vulnerável", explicou o superintendente.
"Ele disse que tinha um relacionamento com ela, mas isso não justifica. Ela não tinha capacidade de discernimento", completou José Darcy Arruda, Delegado-geral da Polícia Civil do Espírito Santo.
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