Irmã e ex-marido criam juntos filho de Naya Rivera. Ideia pode funcionar?
A atriz Naya Rivera, que ficou mais conhecida por sua personagem Santana Lopez na série Glee, faleceu de forma trágica no último mês de julho, afogada no Lago Piru, na Califórnia. O acidente aconteceu durante um passeio de Naya com seu filho Josey, de apenas 4 anos. A atriz tinha 33.
De acordo com a publicação Daily Mail, a irmã de Naya, Nickayla Rivera, 25, se aproximou do ex-marido da artista, o ator Ryan Dorsey, 37, que é o pai de Josey, durante essa fase de luto e os dois decidiram morar juntos para criar o pequeno. Agora, eles dividem as responsabilidades da criação com os pais de Ryan. Naya e o ex-marido se casaram em julho de 2014 e o filho do casal nasceu no ano seguinte. A primeira separação aconteceu em 2016 mas logo em seguida os dois reataram. O divórcio definitivo veio em 2018.
A notícia de que Nickayla e Ryan estavam morando juntos se espalhou na mídia e repercutiu - algumas pessoas, claro, criticaram a aproximação dos dois. Pelas suas redes sociais, a irmã de Naya se pronunciou indiretamente sobre o assunto. Nos Stories do Instagram, ela escreveu: "No período mais sombrio da minha vida a única coisa que importa são meus amigos e minha família. Estar presente para meu sobrinho, mesmo que eu não possa fazer o mesmo por mim. Eu não estou preocupada com o jeito que as coisas se parecem, porque ninguém pode ver cada momento agonizante pelos quais todos nós passamos".
Universa conversou com Teresa Fagundes, psicóloga que tem a educação infantil entre os seus principais focos de trabalho, para analisar o caso. "Pensando que os dois estão enfrentando um processo de luto pela perda de uma pessoa querida, pode ser até benéfico para eles passarem por esse período juntos", aponta. "Agora, em relação à criança, o foco não deve ser se ela vai ser criada pela tia e pelo pai, e sim em como vai ser esse lar. Se for um espaço saudável, de acolhimento e amor, não tem problema nenhum - contanto que eles deixem claro qual é o papel de cada um naquela casa, explicando, inclusive, que a tia não é a substituta da mãe", completa.
Ela sugere, por exemplo, explicações para a criança como: "Agora você vai morar com o seu pai e com a sua tia. A gente não é casado, mas nós todos vamos morar juntos. Nós todos estamos tristes porque amávamos a mamãe, mas agora terão pessoas diferentes vivendo com você". A psicóloga reforça que, em um contexto atual, onde vemos cada vez mais modelos diferentes de família surgindo, esse cenário pode funcionar bem.
Teresa afirma ainda que é essencial que todos possam viver o luto: "É uma etapa que precisa ser sentida, independente da idade. O ideal é que essa criança esteja confortável para fazer perguntas e também se sinta à vontade para expressar suas emoções". Ela segue com a observação: "O pai e a tia não precisariam morar juntos, mas se foi o que eles escolheram, precisam ter combinados muito bem estabelecidos entre eles e ideias alinhadas a respeito da criação dessa criança".
Embora a escolha de Nickayla e Ryan possa ser positiva para a criança, a psicóloga reflete sobre as consequências que essa decisão terá futuramente na vida pessoal dos dois: "É necessário que eles analisem qual liberdade terão para tocarem suas vidas estando em uma casa com uma outra pessoa do sexo oposto. Se ele entrar em um novo relacionamento, por exemplo, como vai ser essa convivência? E ela? Essas questões a longo prazo também devem ser levadas em conta".
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