Mulher é obrigada a trocar blusa considerada 'obscena' para embarcar em voo
Kayla Eubanks foi parada no portão de embarque ao tentar pegar o seu voo da Southwest Airlanes na terça-feira (6). O motivo para o impedimento foi porque os funcionários da companhia afirmaram que ela não poderia embarcar com a roupa que estava vestindo pois não seguia o "código da companhia" e um deles chegou a chamar os seios da mulher de "indecentes, obscenos e ofensivos". A mulher só conseguiu embarcar após utilizar uma camiseta emprestada pelo capitão do voo.
Indignada com a situação, Kayla, que é moradora de Chicago, nos EUA, compartilhou toda a história em seu Twitter. "[Os funcionários da companhia falaram que] Os meus seios são "indecentes, obscenos e ofensivos". Disseram-me que os passageiros podem olhar para mim em meu traje e ficar ofendidos. O traje em questão:", disse a mulher publicando uma foto na rede social.
A mulher contou que ao chegar para embarcar foi informada que ela não poderia entrar no avião pois sua roupa não estava de acordo com o "código de vestimenta" da companhia.
"Eu realmente quero saber porque a @SouthwestAir está policiando minhas roupas assim. Qual será o impacto da minha blusa no meu voo, para mim, para os outros passageiros ou mesmo para o piloto? Vocês têm um código de vestimenta para CLIENTES que pagam para entrar em um avião? É o policiamento constante dos corpos das mulheres para mim", escreveu.
Nos tuítes seguintes, Kayla publicou vídeos que mostram ela exigindo que funcionários da companhia comprovem a existência do "código de vestimenta".
Em seguida o capitão do voo, que não foi identificado, é chamado e questionou: "Eles estão odiando você porque você está bem, certo?". Depois Kayla informou que o capitão a emprestou uma camiseta dele para que ela, enfim, conseguisse embarcar.
"O capitão do voo me emprestou sua camisa para que eu pudesse embarcar. Eu finalmente a tirei [a blusa]. Apenas para saber que eu teria que falar com um supervisor [de aterrissagem da companhia] ao pousar" comentou.
Ao conversar com o supervisor de aterrissagem, Kayla contou que o homem disse que a blusa "revelava bastante" e que os seios dela poderiam ser considerados "indecentes, obscenos e ofensivos". Ao questionar quem acharia a roupa dela ofensiva, o homem e outros funcionários disseram que "talvez outros [passageiros na aeronave]".
O The Sun entrou em contato com a Southwest Airlines para comentar o caso, mas a empresa não respondeu aos questionamentos.
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