Médico é preso em flagrante acusado de estuprar paciente em Uberaba (MG)
Um médico cardiologista de 48 anos foi preso em flagrante na noite de ontem acusado de estuprar uma paciente durante uma consulta particular. O caso aconteceu no bairro Nossa Senhora da Abadia, em Uberaba (MG) e foi denunciado pela vítima para a Polícia Militar.
No Boletim de Ocorrência, o qual a reportagem de Universa teve acesso, a vítima informa que a consulta teria sido antecipada do período da tarde para o da manhã na clínica, que fica dentro do Edifício São Lucas.
Dentro do consultório, o cardiologista teria penetrado na paciente e feito tentativas de sexo oral. Além disso, ele teria feito massagens nas costas, puxado o cabelo e mordido a região próxima ao pescoço da paciente, dizendo que ela estava tensa.
O médico, segundo o BO, teria ejaculado no chão. Ao final dos atos praticados, ele agendou uma nova consulta em 20 dias, alegando que seria necessário um retorno.
A vítima foi encaminhada ao Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, onde foram constatadas lesões na vagina. A denúncia ocorreu após conversa entre a vítima e uma amiga, que a teria encorajado a formalizar a denúncia.
O suspeito foi preso em sua casa, ainda na condição de flagrante. A Polícia Civil informou que "o suspeito foi encaminhado ao sistema prisional" e que "a investigação segue sob sigilo".
Em contato com a reportagem, o Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro disse em nota que a paciente foi à unidade somente para realizar o exame físico para verificar a existência de lesões ginecológicas. Esse atendimento foi feito no Pronto Atendimento de Ginecologia e Obstetrícia da instituição, que alega ser referência para o atendimento de casos semelhantes.
O conteúdo da nota também ressalta que "os fatos relatados no referido Boletim de Ocorrência (BO) não ocorreram nas dependências do Hospital e sim, conforme registrado no próprio BO, em um consultório particular". Além disso, negam que ele seria chefe de cardiologia da unidade, apesar de o médico ter afirmado que seria para o registro do BO.
"Embora o profissional em questão trabalhe como médico no HC-UFTM, não é chefe de Cardiologia no Hospital, não ocupa qualquer tipo de cargo de gestão no HC e na manhã de 28/10/2020 não estava em horário de expediente junto à instituição", diz o texto.
Universa não conseguiu contato com a defesa do suspeito e tentou contato com a clínica médica, mas o número encontrava-se desligado. Já para a Polícia Militar, e que consta no BO, o médico negou "veementemente os fatos narrados".
Ele disse ainda que o atendimento foi rápido, pois seria apenas para um retorno de avaliação de resultados de exames e, além disso, a porta estaria encostada e não trancada, com três secretárias do lado de fora.
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