Taylor Swift faz 31: relembre sua luta pelas mulheres e pelo público LGBTQ
Entre os assuntos mais comentados nas redes neste domingo (13), por conta de seu aniversário de 31 anos, a cantora Taylor Swift, hoje a única mulher no top 10 da Billboard 200, com o álbum "Folklore" (ele está na quinta posição), é uma voz potente na luta por igualdade de gênero e pelos direitos dos LGBTQs. Para celebrar a data e o feito, Universa traz uma lista de ações a artista em prol dessas pessoas.
Ajuda a mães
Taylor, que foi eleita pela "Forbes" ano passado a celebridade mais bem paga do mundo e a mulher mais bem paga na música, recentemente doou aproximadamente R$ 65,5 mil a duas vaquinhas online, destinadas a ajudar duas mães que estão com dificuldades de pagarem suas contas por causa da pandemia de COVID-19, segundo a Billboard.
Após ler um artigo no jornal Washington Post sobre pessoas que estão com dificuldades em pagar seus aluguéis devido à falta de apoio financeiro do governo americano em meio à crise causada pelo coronavírus, Taylor usou do seu próprio dinheiro para ajudar duas famílias.
Assédio
Ela, que também sofreu assédio como inúmeras mulheres, resolveu não se calar e levou para os tribunais o DJ David Mueller, em 2013, por ele ter apalpado a sua bunda durante uma foto.
"Eu deixei claro no tribunal que não deixaria, em momento nenhum, que suas atitudes me fizessem sentir culpada porque a foto não 'mostrou' isso, por eu estar de costas. Aqui estou eu, anos depois, sendo culpada por eventos que aconteceram na vida dele por suas próprias decisões, não minhas", disse ela à revista Vogue, sobre a demissão do profissional após sua vitória sob o caso.
"Quando eu era jovem, eu escutava as pessoas falando sobre o machismo na indústria musical e ficava tipo: 'eu não vejo isso, não entendo'. Até eu entender que isso não acontecia por eu ainda ser uma criança. Os homens na indústria me viam como uma criança, uma coisa fofinha (...) A partir do momento que me tornei mulher, fisicamente e psicologicamente, na percepção dos outros, eu comecei a notar esses comportamentos".
Pressão estética
Por exigências do mercado, Taylor sofreu com distúrbio alimentar durante a carreira e revelou que quase desmaiava de fome durante apresentações. O relato está no documentário "Miss Americana". No filme, a cantora narra a vida fora do palco, a pressão para perder peso, a pressão da mídia e das redes sociais. Emocionada, Taylor diz no início da carreira brigava com quem se preocupava com seu peso.
"Eu iria defender a situação. Ia dizer 'é claro que eu como, só me exercito demais'. Como se fosse completamente normal. Um dos gatilhos eram os comentários e fotos tiradas por fãs e paparazzi. Ao longo dos anos percebi que não é bom ver fotos de mim todos os dias", diz.
Indústria tóxica
Primeira artista a receber o prêmio Mulher da Década na premiação Billboard Women In Music Awards de 2019, Taylor aproveitou para fazer um discurso de 15 minutos falando sobre o que aprendeu desde os 16 anos no mercado e como a indústria da música pode ser "tóxica" para mulheres.
"(...) Vi que, como mulher neste setor, algumas pessoas sempre têm pequenas restrições a seu respeito. Se você merece estar lá, se o seu produtor ou co-roteirista é o motivo do seu sucesso ou se era uma gravadora experiente", discursou.
"Não foi. Vi que as pessoas adoravam explicar o sucesso de uma mulher na indústria da música e vi algo em mim mudar devido a essa percepção. Foi a década em que me tornei um espelho para meus caluniadores. O que eles decidiram que eu não podia fazer foi exatamente o que eu fiz. Tudo o que eles criticaram sobre mim se tornou material para sátira musical ou hinos inspiradores. Os melhores exemplos líricos dos quais consigo pensar são músicas como 'Mean', 'Shake It Off' e 'Blank Space'. Basicamente, se as pessoas tinham algo a dizer sobre mim, eu disse algo do meu jeito. Esse refluxo ditou mais do que apenas minhas letras".
"Necessidade urgente de proteger as pessoas LGBTQ"
Honenageada na GLAAD (Gay & Lesbian Alliance Against Defamation) na premiação anual GLAAD Media Wards, no início deste ano, a cantora de "You Need To Calm Down", em 2018 levou ao registro de 240 mil eleitores nos Estados Unidos. A comoção feita por ela defendia dois candidatos do Partido Democrata, que incentivava políticas a favor da comunidade LGBTQ+.
"Desde se posicionar corajosamente contra autoridades eleitas anti-LGBTQ até chamar a atenção para a necessidade urgente de proteger as pessoas LGBTQ da discriminação por meio da Lei da Igualdade, Taylor Swift orgulhosamente usa sua capacidade única de influenciar a cultura pop para promover a aceitação LGBTQ. Em uma época de divisão política e cultural, Taylor cria música que une e chama seus fãs a falarem e pedirem mudanças", afirmou Sarah Kate Ellis, presidente da organização.
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