Mulheres testam (e contam tudo) sobre o rabbit, o mais famoso dos sex toys
Um vibrador rosa, com cerca de dez centímetros para penetração e um coelhinho que estimula o clitóris. Quando o rabbit (coelho, em inglês) apareceu no seriado Sex and The City, há mais de 20 anos, foi o maior frisson.
No auge do sucesso do seriado, a empresa fabricante pegou carona e viu explodir as vendas. De lá para cá, uma série de variações foram feitas por outras marcas de sex toys, inclusive oferecendo mais opções de bichinhos fofos como borboletas e ursos. Novos modelos feitos com silicone - o original era de um material mais rígido - foram lançados, assim como efeitos de ondulações e aquecimentos. Chegaram também os à prova d'água e recarregáveis (adeus, pilhas!).
O diferencial do rabbit em relação aos outros vibradores na época era aliar tudo o que quase todas nós precisamos para chegar ao orgasmo em uma penetração: estímulo clitoriano simultâneo. O brinquedinho também ganha pontos pela versatilidade: dá para usar com as duas funções principais juntas. Curtindo só a vibração, colocando em jogo com o parceiro ou parceira e até para massagear o corpo.
A pedido de Universa, Vanessa, Carolina e Marina testaram três versões diferentes do rabbit. Confira a avaliação das três.
"Testei com meu marido. Transamos mais tempo e gozei mais rápido"
"Sempre tive curiosidade, mas tinha vergonha de usar vibrador. Dessa vez, resolvi testar de cabeça aberta. Li as instruções e achei muito bom ser a prova d'água - daria para experimentar no banho. O rabbit vibra inteiro, em várias velocidades e intensidades. No meu teste, só usei a parte maior, que seria para penetração, no meu clitóris e dispensei o coelhinho. Foi maravilhoso, nunca havia sentido nada tão intenso na minha vida.
É legal brincar com as velocidades e testar diversos pontos do clitóris com o rabbit. Não curti a penetração, mas acredito que seja uma questão minha. Tenho aflição... Também testei com meu marido. A gente tentou primeiro nas preliminares, mas, de novo, não curti com penetração, não estava confortável. Aí, usamos para vibrar o clitóris enquanto transávamos.
Conforme eu e meu marido mudávamos de posição, ele ia direcionando o rabbit. O vibrador tem o toque bem suave e é você quem determina a pressão. A gente acabou transando por mais tempo e eu gozei mais vezes e mais rápido. Eu amei a experiência, tanto que estou usando quase todo dia no chuveiro. Sozinha." Vanessa Regina Rodrigues, 32 anos, advogada, de Ribeirão Preto (SP)
"Na função 4 deu para brincar melhor com a minha namorada"
"Meu teste com o rabbit primeiro foi sozinha. Como ele tem a função de 'vai e vem' e a vibração, não tive que fazer praticamente nada. A função de vibrar é muito intensa e eu curti. Só não gostei tanto das elevações da parte que penetra e o coelho era um pouco afastado para minha anatomia. Mas foi só dar uma ajeitada que encaixou direitinho no meu clitóris. Como ele só tem dois botões, é prático de manipular.
Também usei o rabbit com a minha namorada sem o 'vai e vem'. Gostamos de usar sex toys que nos deixem ter total controle da penetração. Para estimularmos uma na outra, olhando e sentindo como está rolando e mudando sozinhas os movimentos e intensidade é melhor.
Na função 4 do vibrador ele fica congelado, aí dá para brincar mais do jeito que a gente gosta.
Tanto usando sozinha como com a minha namorada gozei, sendo que do primeiro jeito foi bem intenso e curto. E junto foi ainda mais intenso e demorado. A experiência foi ótima e, para mim, o ponto alto do brinquedo é realmente a vibração, tem sete tipos de funcionalidade e dá para variar bem." Carolina Rodrigues, 26 anos, enfermeira, de São Paulo (SP)
"Bateria durou uns 40 minutos e é fácil de manipular"
"Uso vibradores com frequência e tenho vários tipos. Mas para mim, não dá para usar somente rapidinho para sentir prazer e pronto. Tem que ser como numa relação sexual, com um ritual. Então, preciso tomar banho frio para relaxar de um dia intenso de trabalho para começar a me desligar. Deixo o quarto com pouca luz, coloco velas. Baixei o aplicativo para ver as várias combinações de vibração, mas eu gosto do mais intenso e contínuo e sempre.
Como tenho um ritual antes de massagem e óleos corporais antes, entrou no clima comigo, um caso de amor comigo mesma. Eu demoro, faço um estímulo, paro, vou ouvir música, vou ler, depois volto. Sou íntima comigo mesma. O bom dele é que carrega fácil. Eu, que já tive aqueles de pilha gorda, Nossa Senhora, que complicado! A bateria do rabbit durou bem uns quarenta minutos.
Gostei muito da experiência, foi um dos orgamos mais fortes que experimentei, muito bom. Ele tem um elástico, que é como um anel para segurar e ficou bem prático para manipular.
Para mim, usar vibrador liberta o prazer. Posso sentir, gritar, gozar da maneira que for." Marina Peres, 42 anos, arquiteta, de São Paulo (SP)
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